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25/08/2021 21:44

Paulo Guedes pergunta: 'qual o problema da luz ficar um pouco mais cara?'

Qual sua resposta para o ministro da Economia de Bolsonaro?

25/08/2021 às 21:44 | Atualizado 25/08/2021 às 21:44 Thiago de Souza
Guedes se mostra otimista com a economia - Marcos Correa - PR

O ministro da Economia, Paulo Guedes, questionou, nesta quarta-feira (25), sobre qual seria o problema da conta de energia elétrica ficar mais cara. 

A fala foi sobre a crise hídrica, a mais severa dos últimos 90 anos. Guedes destacou que nunca os ‘’fundamentos fiscais estiveram tão tranquilos’’ no Brasil. 

Segundo o Valor Econômico, o ministro criticou aqueles que dizem que o País não vai crescer em razão da crise hídrica. 

“Isso vai causar perturbação, empurra a inflação um pouco para cima, BC tem que correr um pouco mais atrás da inflação”, afirmou.

Guedes sustentou o raciocínio citando a crise econômica da pandemia da covid-19 em 2020, dizendo que o País se organizou e atravessou a fase ruim. 

“Qual o problema agora que a energia vai ficar um pouco mais cara porque choveu menos?”, questionou.

Ainda na explicação, o ministro citou que há um problema, já que as eleições foram antecipadas e isso tem impactado nas expectativas para a economia. 

‘’... mas vamos chegar lá. Vamos ter as eleições, vai acontecer tudo que tem que acontecer’’, estimou Paulo Guedes. 

Guedes disse ainda que a arrecadação, o consumo de energia elétrica e o consumo de combustível estão “bombando” e a economia está “vindo com força”.

Paulo Guedes disse que o Brasil vai continuar crescendo e classificou a atuação do Congresso, especificamente a figura de Arthur Lira, presidente da Câmara, como ‘’liderança imprescindível’’. 

Instituições

O ministro foi questionado se a crise entre os Poderes poderia prejudicar o andamento das reformas. 

“A democracia é barulhenta, mas é melhor que o silêncio da ditadura. Quando alguém comete um excesso, seja um ministro do STF, seja um presidente, as instituições corrigem os excessos. Se tivéssemos alinhados na agenda de reformas, o Brasil avançaria mais rápido’’, observou Paulo Guedes.