Campo Grande

07/09/2021 17:04

Na água ou sorvete, protesto contra Bolsonaro é dia de 'faturar graninha' em Campo Grande

Evento é o Grito dos Excluídos, que ocorre na praça Ary Coelho

07/09/2021 às 17:04 | Atualizado 07/09/2021 às 17:04 Thiago de Souza e Adriano Bueno
Grito dos Excluídos também promove renda de vendedoras - Silas Lima

Duas vendedoras celebraram boas vendas, durante protesto contra o presidente Jair Bolsonaro, organizado por partidos de esquerda e movimentos sociais, na tarde desta terça-feira (7), na Praça Ary Coelho, em Campo Grande.  

O evento é o tradicional Grito dos Excluídos, organizado também por setores da Igreja Católica. Habitualmente, ocorre ao final do desfile cívico-militar do 7 de Setembro, cancelado este ano por causa da pandemia. 

Elisabete Vilas Boas, 58 anos, chegou à praça durante a tarde para vender água. Ela, que tem outro emprego, aproveitou a experiência em vendas para faturar ‘’um qualquer’’. 

Ainda segundo Vilas Boas, a venda foi boa até às 16h e ela vai continuar no local, onde acredita que vai comercializar tudo o que tem. A estimativa de faturamento é boa, garante a comerciante. 

No calor de 40º, Márcia Henrique, 45 anos, viu no sorvete oportunidade de ganhar dinheiro junto aos militantes do protesto. Ela já trabalha no centro da cidade, em dias normais, também na venda do produto. 

O Grito dos Excluídos teve concentração na Praça Ary Coelho e vai percorrer as ruas 14 de Julho, Antônio Maria Coelho e Pedro Celestino. Os manifestantes prometem panelaço, no evento animado com grupos de percussão.