Política

09/09/2021 13:15

Deputado Rinaldo dá parecer favorável à permanência de cirurgião-dentista em UTIs

O objetivo é garantir um tratamento mais completo, com a promoção da saúde bucal do paciente

09/09/2021 às 13:15 | Atualizado 09/09/2021 às 11:38 Rayani Santa Cruz
Deputado Rinaldo Modesto - Assessoria

Está em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul, um projeto de lei que poderá tornar obrigatória a presença de profissionais de odontologia nas unidades de terapia intensiva em hospitais de todo Estado. O objetivo é garantir um tratamento mais completo, com a promoção da saúde bucal do paciente, evitando que infecções na cavidade oral se espalhem, principalmente em casos que envolvem o tubo orotraqueal.

Durante reunião da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), o deputado estadual Professor Rinaldo Modesto (PSDB), relator da proposta, apresentou seu parecer favorável ao Projeto de Lei 110/2021. Em seu relatório, o parlamentar afirmou que “sob a ótica da constitucionalidade, juridicidade e legalidade, o projeto de lei (Emenda Substitutiva Integral) possui respaldo para sua regular tramitação”.

Para Rinaldo, é importante observar que a proposta traz a exigência do profissional ser cirurgião-dentista, com especialização comprovada por meio de curso em Residência em Odontologia Hospitalar ou Residência Multidisciplinar em Paciente Crítico e estágio em ambiente hospitalar.

Para Isabella Medeiros, que é cirurgiã bucomaxilofacial, o especialista em odontologia hospitalar é de suma importância em uma UTI, assim como também nas enfermarias, e ressalta os motivos que confirmam a necessidade desses profissionais.

"Pacientes que possuem focos de infecção na cavidade oral estão sujeitos a piora de uma infecção odontogênica devido à queda da imunidade, endocardite bacteriana, má higienização pela incapacidade de força ou movimentos que necessitam de destreza manual. Pacientes em leitos de UTI que estão com o tubo orotraqueal possuem muito mais chances de infecções nas vias aéreas caso não tenha adequação do meio bucal.”