Campo Grande

03/01/2022 20:06

Missionária Quésia morreu de gripe H3N2 em Campo Grande, confirma SES

É a quarta morte pela nova cepa do vírus Influenza em MS

03/01/2022 às 20:06 | Atualizado 03/01/2022 às 21:28 Thiago de Souza
Quésia piorou na noite de domingo - Reprodução Facebook

A Secretaria de Saúde do Estado, a SES, confirmou, nesta segunda-feira (3), que a morte da missionária Quésia Chaparro Michalski, 35 anos, na noite deste domingo (2), foi por gripe H3N2, em Campo Grande. 

Até então, ainda era dúvida se a religiosa, missionária da Igreja Assembleia de Deus Missões, fora vítima da nova cepa do vírus Influenza. 

Quésia teve os primeiros sintomas em 29 de dezembro. Já no primeiro dia de 2022, sentiu febre alta, dor no corpo e pulmão e pediu que o marido fosse com ela ao hospital. 

Na Santa Casa, onde atuava como enfermeira, Quésia passou por uma bateria de exames. Entretanto, o quadro piorou no sábado à noite, quando ela sentiu falta de ar e a família soube que precisaria ser entubada e receber medicação mais forte. O quadro evolui rapidamente e a enfermeira morreu na tarde de domingo.

Mortes por gripe 

Segundo contagem da SES, a primeira morte por H3N2 foi em 21 de dezembro, também em Campo Grande. O paciente tinha 21 anos e deu entrada no CRS Nova Bahia, um dia antes. Ele chegou a ser transferido para o Hospital Regional, mas não resistiu. 

O segundo óbito foi registrado na terça-feira (28), em Corumbá. A vítima foi uma idosa de 76 anos, que estava internada na Santa Casa local. 

O terceiro óbito aconteceu no dia 30 de dezembro, sendo uma mulher de 55 anos, moradora na cidade de Dourados. Ela teve início dos sintomas no dia 23 de dezembro e foi para a UPA no dia 27. A paciente morreu área vermelha da UPA no dia 28 de dezembro.