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22/01/2022 15:39

Menino de 12 anos fica preso em tubulação de concreto e morre afogado

Ele estava brincando com o irmão quando forte chuva atingiu a região e causou forte enxurrada

22/01/2022 às 15:39 | Atualizado 22/01/2022 às 14:36 Rayani Santa Cruz
Garoto caiu e ficou preso em tubulação - Reprodução UOL

O estudante Ederven Araújo Santos, de 12 anos, morreu afogado nessa sexta-feira (21) após ficar preso na tubulação de concreto de um loteamento em construção, cidade em Tatuí-SP. A chuva forte causou enxurrada que provocou o afogamento do garoto.

Conforme o UOL, Ederven brincava com o irmão mais novo de 11 anos, em um loteamento no Jardim Santa Rita de Cássia. Devido à forte chuva que atingiu a cidade, Eder caiu e ficou preso em um dos tubos de concreto e, sem conseguir sair, acabou se afogando na enxurrada. O irmão mais novo dele conseguiu sair do local e pediu ajuda.

O Corpo de Bombeiros e agentes da Defesa Civil foram chamados e fizeram o resgate do estudante. Eder foi encaminhado ao pronto-socorro com parada cardiorrespiratória. Horas mais tarde, o menino não resistiu e morreu.

O corpo de Eder foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) de Itapetininga, cidade vizinha, ondeá por exames que vão determinar qual a causa da morte dele.

Um boletim de ocorrência por morte suspeita foi registrado na Polícia Civil, que vai investigar o caso e apurar de quem é a responsabilidade dos materiais que estavam no loteamento sem proteção.

Eder foi enterrado na tarde de hoje no cemitério municipal de São João Batista de Tatuí.

Apoio à família

Em nota, a Prefeitura de Tatuí explicou que vem prestando apoio psicológico e atendimento psicológico à família da vítima.

"A Prefeitura de Tatuí, por meio da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, concedeu à família do menino um benefício eventual, que é o auxílio funeral. O terreno do cemitério São João Batista, onde o corpo foi sepultado, é da Prefeitura e foi cedido para a família", disse em nota.

Sobre de quem seria a responsabilidade da tubulação que não estava no loteamento, respondeu.

A reportagem do UOL tentou contato com a construtora responsável pelo loteamento, porém ainda não obteve retorno. O espaço aberto segue para a manifestação.