Saúde

03/06/2022 13:45

Crianças com fissura labial farão cirurgia no Hospital Regional após termo de cooperação

Antes, os pacientes precisavam ser encaminhados para Bauru, em São Paulo, onde passavam pelo procedimento

03/06/2022 às 13:45 | Atualizado 03/06/2022 às 11:43 Antonio Bispo
Cirurgias acontecerão no Hospital Regional - Divulgação/HRMS

Um termo de cooperação entre o Hospital Regional (HR) e a Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-Faciais (Funcraf), possibilitará que pacientes que possuem fenda labial possam realizar o procedimento cirúrgico aqui em Mato Grosso do Sul.

Anteriormente, as crianças que sofrem do problema faziam todo o procedimento pré-operatório aqui no Estado e, posteriormente, eram encaminhadas com apoio do Governo de MS até a cidade de Bauru (SP), onde passavam pela cirurgia.

Com o termo de cooperação, o cirurgião plástico Carlos Eduardo Bertier veio de Bauru para realizar os procedimentos nas crianças aqui do Estado.

Ele ressaltou que a cirurgia é "reconstrução do lábio, músculos, mucosa e tecido cutâneo, que é feita para deixar da forma mais agradável possível, tanto no resultado estético, quanto na saúde e na vida social da criança melhorando a alimentação, amamentação, o convívio social e a comunicação”.

Já o cirurgião dentista e especialista em buco-maxilo, Fernando Ruas Esgalha, destacou a importância do termo de cooperação e das cirurgias serem feitas aqui em MS.

“Esse termo de cooperação facilita a vida do paciente, que não precisa ir até o interior de São Paulo para fazer a cirurgia. O Hospital Regional tem a logística e a Funcraf tem o recurso para que esse procedimento possa ser realizado aqui. Nesse fim de semana atenderemos dez crianças, mas esperamos que esse termo se estenda e que possamos trazer essa referência para o HRMS”, frisou.

O diretor presidente do HRMS, Dr Lívio Viana de Oliveira Leite, assegurou a realização das cirurgias no HRMS disponibilizando toda a logística do HRMS; desde equipe de apoio, a insumos e medicamentos.

“Esse translado que a família tem de fazer é desgastante para eles e para o Estado, que precisa acompanhá-los. Se a gente conseguir trazer essa referência para o HRMS não serão apenas dez, mas centenas de novos sorrisos estampados no rosto de nossas crianças”, destaca.