O casal preso pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (5) durante a 'Operação Non Matri', acusado de estuprar os próprios filhos, de 1 ano e 3 meses, e de 6 anos, também produziam vídeos pornográficos dos abusos para vender na internet.

Segundo informado pela coluna Na Mira, do Metrópoles, os pais colocavam um preço entre R$ 150 a R$ 200 para disponibilizar as gravações com os conteúdos ilegais. A Polícia Federal constatou que os crimes aconteciam há mais ou menos um ano, no Rio de Janeiro.

As apurações começaram a partir de informações repassadas pela Agência da União Europeia para a Cooperação Policial (Europol) ao Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil (Sercopi), da PF.

A investigação ganhou corpo após os policiais analisarem vídeos que eram reproduzidos no exterior e ao buscarem informações, notaram que as vítimas eram brasileiras e eram moradoras de Paraty. Os pais das crianças foram presos por uma equipe da Delegacia de Polícia Federal em Angra dos Reis.

Os investigados responderão pelos crimes de estupro de vulnerável, além de compartilhamento e armazenamento de pornografia infantil. Caso condenados, podem pegar pena máxima, de 25 anos.