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15/02/2023 16:16

André Valadão batizou Guilherme de Pádua, mas sugere 'afogar' Lula

'Pessoa pública', pastor vive se envolvendo em polêmicas por causa de suas opiniões políticas

15/02/2023 às 16:16 | Atualizado 15/02/2023 às 15:02 Méri Oliveira
Reprodução Instagram

Mais uma vez, André Valadão se envolveu em uma polêmica novinha em folha envolvendo o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nessa terça-feira (14), nas redes sociais. 

Ao responder um seguidor em sua rede social sobre a possibilidade de batizar o atual presidente do Brasil, o líder religioso da Igreja Batista Lagoinha, Minas Gerais, respondeu que sim, mas que deixaria o atual chefe do Executivo "uns 30 segundos debaixo d'água".

Não demorou muito para que o pastor evangélico fosse criticado pela resposta, vista como uma sugestão de afogamento de Lula.

Apoiador de Bolsonaro, Valadão foi quem batizou o assassino de Daniela Perez Guilherme de Pádua, vítima de um infarto fulminante no início de novembro do ano passado.

Com 5 milhões e meio de seguidores somente no Instagram, o pastor divulgou antes da eleições presidenciais que eleger Lula significaria "dizer sim aos furtos". Ele ainda chamou o então candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) de "mula".

"Votar no MULA (sic) é autorizar um modelo de governo amigo de países socialistas comunistas, é dizer sim aos furtos, é incentivar a ideologia de gênero para crianças nas escolas e acima de tudo estatizar a nação levando a estagnar a economia e fechar portas para o mundo", escreveu em uma publicação que viralizou no Twitter.

Por conta da repercussão, ele fez uma retratação a Lula em um vídeo no Instagram no mês de outubro de 2022. Disse que tinha sido intimado pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, a negar que o então candidato petista era a favor do aborto e da descriminalização das drogas. 

O TSE negou a existência da decisão e a postagem acabou recebendo o selo de mensagem falsa na plataforma.