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Fórmula 1 chega ao GP do Brasil precisando lidar com crise financeira

GP do Brasil

04/11/2014 às 17:59 | Atualizado Zero Hora
Foto: Nelson Almeida/AFP

A semana da Fórmula 1 em São Paulo será importante não apenas pela disputa do título da temporada entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg. Até mais importante do que isso, o que está em jogo é o próprio futuro da categoria. Em meio a uma crise política motivada por questões econômicas, três equipes pressionam para uma distribuição mais justa dos lucros da categoria: Lotus, Sauber e Force Índia. Se uma solução não surgir, elas ameaçam não participar do GP de Abu Dhabi, prova que encerra a temporada no próximo dia 23.


O chefão da categoria Bernie Ecclestone se mostra disposto a negociar. Após admitir sua responsabilidade na crise, o inglês começou a pressionar as equipes grandes a abrirem mão das regalias que ele mesmo ofereceu à elas, na forma de bônus especiais. Os contratos ainda estão vigentes e exigiriam que times como Ferrari, Red Bull e Mercedes abrissem mão de ganhar mais para ajudar os times menores.


— Nós queremos ver uma solução até o GP do Brasil e a introdução de um novo contrato até o GP de Abu Dhabi. Por sorte, ainda temos Bernie. Se existem alguém para fazer estas mudanças, é ele. E quando ele quer impor algo, ele impõe — afirmou o dono da equipe Lotus, Gerard Lopez.