Política

há 3 meses

MP de Lula que retoma impostos na folha salarial decepciona transportadores do MS

Dirigente diz que mais uma vez o setor é prejudicado com medidas do Governo

14/01/2024 às 18:10 | Atualizado 14/01/2024 às 10:29 Thiago de Souza
Setor critica MP de Lula por reonerar folha de pagamento - Marcelo Camargo - AB

Setor de Transportes do Mato Grosso do Sul se disse decepcionado com a Medida Provisória do Governo Lula que retoma impostos sobre a folha de pagamento de setores da economia brasileira. O Congresso Nacional avalia a MP e sofre pressões para devolvê-la. 

Conforme a MP, serão 17 setores afetados com a volta gradativa do importo a partir de abril deste ano. Há uma tensão política no Senado já que o parlamento havia derrubado o veto presidencial sobre o tema. 

Claudio Cavol é o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de MS refletiu sobre a importância do setor no País e no MS e fez duras críticas à medida presidencial. 

''... é mais um balde de água fria depois da Reforma Tributária. “Isso é uma injustiça muito grande para o setor que mais gera empregos diretos e indiretos... '', observou o dirigente. Ele destacou que há outros pontos da medida que afetam o setor que gerencia no Estado. 

Presidente do Setlog-MS critica reoneração da folha (Foto: divulgação Setlog-MS)

Segundo nota divulgada pelo Setlog-MS, o setor de Transportes investiu pesado durante o tempo que houve redução da carga tributária na folha de pagamento das empresas e que o segmento foi um dos que mais contribuíram para a expansão do agro brasileiro. 

''Estamos muito decepcionados com as medidas econômicas do Governo Federal pois mais uma vez somos prejudicado'', completou Cláudio. Outros setores econômicos também estão insatisfeitos com a medida. 

Reoneração

A reoneração da folha de pagamento para segmentos da economia que tinham isenção faz parte de um pacote de medidas do ministro da Economia Fernando Haddad para colocar em ordem o orçamento da União. Além da reforma tributária houve reajuste de impostos para outros setores.