há 2 meses
Fisioterapia associada ao método canguru fortalece bebês prematuros em Campo Grande
Pesquisa publicada na revista internacional PLOS One aponta ganhos no desenvolvimento neuromotor dos pequenos com os métodos utilizados em MS
O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian participou de um estudo pioneiro que investigou os efeitos da fisioterapia sensório-motora associada ao contato pele a pele (posição canguru) em recém-nascidos prematuros clinicamente estáveis em Campo Grande.
A pesquisa acompanhou 34 bebês com baixo peso, internados na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal. Eles foram divididos em dois grupos: um recebeu sessões de fisioterapia seguidas da posição canguru, enquanto o outro passou apenas pela posição canguru.
Os resultados foram positivos em ambos os casos: todos os bebês ganharam peso, mantiveram sinais vitais estáveis e não apresentaram intercorrências. No entanto, os que participaram da intervenção combinada tiveram melhora no tônus fisiológico dos membros inferiores, indicando benefícios adicionais no desenvolvimento neuromotor.
A investigação foi conduzida pela fisioterapeuta Mariane de Oliveira Nunes Reco e publicada na revista internacional PLOS One. “Os resultados reforçam a importância da integração entre fisioterapia neonatal e o método canguru, ampliando o conhecimento científico e apontando caminhos para novas pesquisas multicêntricas”, afirmou a pesquisadora.
O estudo começou em 2018 como parte do doutorado de Mariane, no Programa de Pós-graduação em Saúde e Desenvolvimento da Região Centro-Oeste, e também envolveu o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, sob orientação da professora Dra. Daniele Soares Marangoni.