O tenente-coronel e chefe da 4ª Seção de Patrimônio do Corpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso do Sul, Wellington Rodrigo de Lima Bento, aproveitou o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea (WMDD, na sigla em inglês), celebrado neste sábado, dia 20 de setembro, para lembrar sobre a emoção de realizar sua primeira doação.

O ‘herói’ contou que se cadastrou como doador há 20 anos, mas apenas em 2024 recebeu a ligação do REDOME (Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea), sendo informado que era compatível com uma pessoa. “Recebi a ligação do REDOME e fiquei sem palavras, emocionado pela situação. Fiz os exames complementares e, quando deu tudo certo, marcaram o procedimento. Não imaginava que isso poderia acontecer comigo”, relembra.

Além disso, ele lembrou que sempre acorda pronto para salvar uma vida, devido sua profissão, mas destacou a diferença entre as situações. “Todo dia acordo pronto para ajudar alguém, geralmente com farda. Mas dessa vez foi diferente. A pessoa que recebeu minha medula vai ser para sempre meu irmão ou irmã de sangue”, diz.

O tenente-coronel também aproveita para reforçar a importância da atualização dos dados cadastrais no REDOME. “É essencial que os voluntários mantenham suas informações atualizadas. Quanto mais pessoas entre 18 e 35 anos se cadastrarem e mantiverem os dados em dia, maior será a chance de salvarmos vidas”, explica.

Para doar medula óssea no Brasil, você deve ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e se cadastrar em um hemocentro, onde terá uma amostra de sangue colhida para análise de compatibilidade genética (HLA). Se houver um paciente compatível, você será contatado para realizar a doação, que pode ser por meio de punções na bacia ou pela veia do braço. 

Acesse o site do Instituto Nacional de Câncer (INCA) ou ligue para o serviço do Ministério da Saúde, que coordena o REDOME.