A falta de equipamentos de raio-x e a inoperância de outros levaram o Ministério Público de MS a investigar o serviço em Campo Grande. A ação é da 76ª Promotoria de Justiça. 

Conforme noticiado pelo próprio MPMS, a investigação começou com a constatação de equipamentos inoperantes. Uma das situações foi flagrada na UPA Leblon. 

Ainda segundo o MP, a situação é ainda mais complexa, já que a Secretaria Municipal de Saúde informou que havia contrato com empresa para manutenção. No entanto, a falta de um pacto vigente para os equipamentos de raio-x no município foi identificada como um problema estrutural de grande escala.

Também foi dito que a insuficiência de aparelhos é algo notório e que isso compromete o acesso a serviços de diagnóstico essenciais, fundamentais sobretudo em situações de urgência/emergência.

Diante do problema, o MPE-MS cobrou uma série de informações à gestão e o prazo para resposta é de 15 dias. Um dos pedidos é sobre quais equipamentos estão em operação e quais estão parados, além do cronograma de manutenção deles. 

Igualmente, segue a apuração, foi cobrado esclarecimentos sobre contratos para manutenção encerrados em 2025 e atualização das informações sobre a contratação de nova empresa para o serviço. 

Além disso, diz trecho da notícia, a Promotoria quer saber a quantidade total de pacientes na fila de espera por radiografia. Por fim, foram requeridas informações sobre a previsão de aquisição de novos equipamentos e a possibilidade de contratação emergencial de serviços de diagnóstico com prestadores privados.

• Veja também

• Fenômeno atmosférico raro causou apagão na Europa, diz Portugal
• Ciberataque? Apagão geral deixa Portugal, Espanha e Itália sem energia (vídeo)