Política

24/09/2025 10:00

Pollon cita mudanças em texto e argumenta que anistia é o 'mínimo a ser conseguida' (vídeo)

Ele quer medida que contemple Jair Bolsonaro, que segue preso em regime domiciliar

24/09/2025 às 10:00 | Atualizado 24/09/2025 às 10:58 Thiago de Souza
Ascom

O deputado federal Marcos Pollon explicou, na noite desta terça-feira (23), sobre a tramitação do projeto de anistia a Jair Bolsonaro e aos vândalos do 8 de Janeiro, que tramita na Câmara Federal. Ele citou que o relator – Paulinho da Força – já se mostrou aberto a mudanças. 

Logo após a aprovação do regime de urgência, Paulinho, o ex-presidente Michel Temer e o deputado Aécio Neves (PSDB), divulgaram vídeo dizendo que o pedido dos deputados bolsonaristas não seria atendido e o projeto se chamaria ‘’PL da Dosimetria’’. 

Em reunião nesta terça, Pollon disse que o relator já entendeu que alterar penas não é atributo do Legislativo e sim do Poder Judiciário. Marcos comentou que anistia não é o máximo que os apoiadores de Bolsonaro querem e, sim, o mínimo. 

O federal por MS explicou trechos da Constituição e alegou que o correto seria a anulação total dos processos contra Bolsonaro e os manifestantes. Isso por que, na valiação dele, o Supremo não tem competência para julgar esse caso e sim instâncias inferiores. 

Por conta disso, Pollon reflete que o que ele e seus pares exigem é a anulação do processo, sendo este a medida ideal para eles. Caso isso não seja aceito, a anistia seria o mínimo a ser feita. 

Mudança

Paulinho da Força, que inicialmente garantiu não incluir Bolsonaro no processo de anistia, mudou o tom do discurso logo após as sanções anunciadas pelo Governo Trump. Agora, uma nova abordagem do texto está sendo feita, mas ainda sem definição. 

Your browser does not support HTML5 video.