Campo Grande

18/10/2025 15:51

Moradora tem carro engolido por buraco em rua do Ramez Tebet (Vídeo)

Famílias dizem que colocam entulho nos buracos para o ônibus conseguir passar e pedem ação urgente da Prefeitura de Campo Grande

18/10/2025 às 15:51 | Atualizado 18/10/2025 às 14:57 Sarai Brauna
Toda vez que chove é o mesmo cenário - Repórter Top

Um carro foi parcialmente engolido por um buraco aberto na Rua Eremita Ajub Castilho, região do bairro Santa Emília, em Campo Grande, nas proximidades do Ramez Tebet. O incidente ocorreu após mais uma chuva intensa e escancarou a situação precária da via, que está tomada por lama e crateras.

A moradora Claudilene Zambrana, que presenciou o caso, contou que o motorista tentou manobrar para evitar o buraco, mas acabou caindo dentro dele. “O passageiro até sugeriu que ele desse ré e voltasse, mas quando tentou fazer o balão, o carro afundou. Já colocamos entulho aqui em frente de casa para o ônibus conseguir passar”, relatou.

Segundo os moradores, o problema é antigo e se agrava a cada chuva. A rua é rota de ônibus e o trajeto se torna um desafio diário para quem precisa sair de casa. “Até os carros de aplicativo têm dificuldade para circular por aqui”, diz Claudilene.

A comunidade afirma que já enviou seis ofícios à Prefeitura pedindo, ao menos, o nivelamento da via até que o asfalto seja implantado. A resposta, segundo eles, foi de que o serviço seria feito após a conclusão do asfaltamento no Ramez Tebet, mas a promessa ainda não saiu do papel. “As máquinas estão lá e não descem para cá. A gente só quer que passem pelo menos para melhorar o acesso”, desabafa a moradora.

A situação é ainda mais crítica para famílias que convivem com pessoas com deficiência. Claudilene conta que vive com um cadeirante que frequenta a escola da Apae e, em dias de chuva, já precisou cancelar compromissos por não conseguir sair de casa.

Os moradores reforçam o pedido à prefeita Adriane Lopes e ao secretário de Obras para olharem com urgência para a parte baixa da Eremita Ajub Castilho, antes que o cenário piore com o avanço do período chuvoso.

“Não custa nada mandar a máquina aqui. É uma linha de ônibus, tem famílias, tem gente que trabalha, que precisa sair todo dia. Queremos apenas condições dignas para viver”, finaliza Claudilene.

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