há 3 semanas
Sem dinheiro nem pro tapa-buraco básico, gestão Adriane paga R$ 1,7 milhão para 'estudar' asfalto
Secretário de Obras lamentou não haver dinheiro para tapar buracos na cidade; cidade já registra acidentes com morte em trechos problemáticos
Município de Campo Grande firmou convênio de R$ 1,7 milhão com a UFMS, com interveniência da Fapec, em Campo Grande. A despesa vai bancar estudo sobre pavimentação na Capital e vem em momento que falta de recursos para tapar buracos, que já causaram morte na cidade.
O convênio é o ''6/2025'' e conforme o objeto descrito tem a função de promover ''estudos de conservação, recuperação e execução de pavimentação asfáltica em Mato Grosso do Sul, dentro do projeto ‘Desenvolvimento de estudos de conservação, recuperação, implementação e execução da pavimentação asfáltica no Estado do MS''.
Ainda segundo divulgado, o dinheiro virá do Tesouro Municipal, gerenciado pela Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, a Sisep.
A parceria, ainda segundo a publicação, terá vigência de 24 meses. O documento é assinado pela prefeita Adriane; pelo titular da Sisep, Marcelo Miglioli, pela magnífica reitora da UFMS, Camila Celeste Brandão Ferreira Ítavo e Marcos Vinicius da Cruz Coelho.
Caos
Nesta quinta-feira (6), o secretário Migloli reconheceu à imprensa que os buracos estão em situação caótica e que somente a aplicação de recursos resolveria o problema. Ele sequer chegou a estimar uma data para resolver o caso, em razão do impasse de onde conseguir recursos.