há 3 semanas
Ex-servidor é condenado por manter casa de prostituição em Campo Grande
Justiça impôs pena de dois anos em regime aberto a Victor Hugo Ribeiro Nogueira da Silva
O ex-servidor municipal Victor Hugo Ribeiro Nogueira da Silva, foi condenado pela Justiça de Campo Grande a dois anos de reclusão e dez dias-multa por manter casa de prostituição, crime previsto no artigo 229 do Código Penal.
A sentença, proferida pela 2ª Vara Criminal, determinou que a pena seja cumprida em regime inicial aberto e substituída por medidas alternativas, consistindo em prestação de serviços à comunidade e pagamento de cinco salários mínimos a uma entidade assistencial.
De acordo com a decisão, há elementos suficientes que comprovam que o ex-servidor mantinha um local destinado à exploração sexual. O juiz ressaltou ainda que, caso o condenado descumpra as condições impostas, as medidas restritivas poderão ser convertidas em prisão.
Victor Hugo poderá recorrer em liberdade.
Quem era o ex-servidor municipal?
Em 31 de agosto de 2022 a Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher) cumpriu mandado de prisão e busca e apreensão contra Victor Hugo.
Um dos locais investigados pela polícia funcionava como casa de prostituição, supostamente gerenciada pelo acusado. Contra o homem na época estavam sendo apurados os crimes de coação no curso do processo, corrupção ativa de testemunhas e favorecimento a prostituição.
Victor, inclusive, fazia parte do inquérito que investiga assédio sexual dentro da Prefeitura, que implicam o ex-prefeito da Capital, Marquinhos Trad.
Victor Hugo esteve envolvido em polêmicas no ano de 2017, quando era servidor público comissionado na Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos, e zombou da morte de um jovem no trânsito da Capital.
À época, o então servidor municipal foi transferido para a Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais, mas não foi desligado de imediato.