há 3 semanas
Mobilização cresce e manifestantes prometem protesto por serviços públicos básicos em Campo Grande
Manifestantes cobram explicações sobre uso de recursos, denunciam supersalários e reclamam de problemas na educação, saúde e infraestrutura
Uma manifestação está marcada para este sábado (15), a partir das 15h30, em frente à Prefeitura Municipal de Campo Grande. O movimento, organizado de forma independente por cidadãos e representantes de diferentes segmentos profissionais, ganhou força nas redes sociais e já reúne pelo menos 400 pessoas mobilizadas em plataformas digitais e grupos de WhatsApp, segundo os organizadores.
O manifesto tem como principal objetivo cobrar mais transparência da administração pública. Os participantes expressam insatisfação com a gestão da prefeita Adriane Lopes e alegam que serviços básicos não estariam sendo executados adequadamente pelo município.
Entre as principais cobranças estão esclarecimentos sobre o uso de recursos públicos e denúncias que vêm circulando nas redes sociais, incluindo a possível existência de uma “folha secreta” e supostos supersalários. Integrantes do movimento afirmam que, caso as denúncias sejam confirmadas, parte dos manifestantes defende a abertura de um processo de impeachment contra a prefeita.
As reivindicações também abrangem problemas estruturais e demandas de valorização profissional. Na educação, o grupo reivindica melhores condições de trabalho e reconhecimento para merendeiras, servidores administrativos, assistentes de educação infantil, profissionais da educação especial (AEI e APE) e a concessão de reajuste salarial de 12% para professores. Manifestantes relatam ainda dificuldades no ambiente escolar, como a falta de alimentação especial para alunos com deficiência.
Outros pontos de insatisfação incluem reclamações sobre bairros tomados por lama ou poeira, buracos nas ruas, problemas em unidades de saúde, com relatos de dentistas trabalhando com equipamentos danificados, e críticas ao transporte coletivo, considerado sucateado pelos participantes.
Os organizadores afirmam que o ato será pacífico e tem o propósito de pressionar o poder público a apresentar explicações, soluções e maior transparência diante das demandas apresentadas pela população.