há 2 semanas
Vereadora cobra transparência sobre inconsistências de R$ 2,3 milhões e R$ 156 milhões na saúde
Projetos que não sairam do papel, insconsistências em pagamentos e saúde em caos, são algumas das cobranças da vereadora
A vereadora Luiza Ribeiro (PT) voltou a cobrar explicações sobre duas situações que considera “gravíssimas” na execução orçamentária da Saúde municipal. As cobranças foram feitas nesta terça-feira (18), durante reunião com o Comitê Gestor de Saúde, na Câmara Municipal de Campo Grande.
Luiza questionou se o pagamento de R$ 2,3 milhões ao Consórcio Guaicurus, anunciado pela secretária de Fazenda em 2024 como destinado à gratuidade de ostomizados, foi efetivado. “Essa informação partiu da secretária de Fazenda. Foi anunciada, divulgada, noticiada. O que precisamos saber é: isso foi efetivado? Foi um equívoco da secretária? Ou esse pagamento realmente aconteceu? Nem nós, nem a imprensa temos essa resposta até agora”, afirmou.
Ela também cobrou esclarecimentos sobre R$ 156 milhões registrados em decretos de suplementação orçamentária para pagamento de “pessoal de exercícios anteriores”, cujas despesas não foram identificadas. “Desde maio de 2024 buscamos entender que despesas eram essas. Não encontramos nenhum vínculo, nenhum débito. Por isso passamos a tratar o caso como possível desvio, pois o valor não aparece com clareza e não há transparência”, disse.
O Comitê não soube explicar a origem ou a execução das despesas, alegando não estar na gestão à época. Luiza lembrou que o caso já foi levado ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público Estadual. “O que entendemos até agora é que houve despesa, houve liquidação, houve pagamento, mas não havia orçamento. Isto é gravíssimo”, afirmou.