Campo Grande

há 1 semana

Mãe denuncia falta de assistência para filho de 6 anos com sequelas graves de toxoplasmose (vídeo)

Após ficar sem andar e sem falar há dois anos, menino depende exclusivamente dos cuidados da mãe, que arca com fraldas, transporte e tratamentos sem apoio do poder público

26/11/2025 às 11:00 | Atualizado 26/11/2025 às 16:04 Felipe Arguelho
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A rotina de uma mãe em Campo Grande é marcada por desafios diários para cuidar do filho de 6 anos, que ficou com graves sequelas após contrair toxoplasmose, há dois anos. Segundo ela, o menino ficou sem andar e sem falar, e desde então depende integralmente dos cuidados da mãe, que não recebe nenhum auxílio além do benefício do LOAS.

“Não recebemos nada além do LOAS. Eu não trabalho, porque preciso cuidar dele. Ele precisa de cuidado total”, relata a mãe, que pediu para não ser identificada.

Além da atenção contínua, ela arca sozinha com os custos básicos do filho, incluindo fraldas, que antes não eram necessárias, e gastos com transporte para atendimentos médicos. “Tudo eu compro do meu bolso, porque nunca consegui fralda nem outro tipo de ajuda”, diz.

O atendimento especializado também é limitado. No início da doença, a família conseguiu sessões de fisioterapia, mas eram de apenas meia hora, e a mãe precisava interromper o tratamento para voltar para casa. “Era cansativo: ônibus muito longe, ele na cadeira e eu tinha que ir embora. Tive que pagar carro de aplicativo algumas vezes, mas mesmo assim não era suficiente”, conta.

Ela também relata dificuldade para conseguir fonoaudiólogos e fisioterapeutas, serviços essenciais para reabilitação do filho, e ressalta que a assistência que existe ainda é insuficiente para suprir as necessidades básicas e de reabilitação.

Para custear as contas, a mãe solo está realizando uma rifa, quem tiver interesse entrar em contato com ela pelo WhatsApp (67) 9 8184-7829.

 

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