Polícia

há 1 semana

Mulher encontrada morta era ameaçada com ligações de presidiário em Paranaíba, diz família

Entretanto, AGEPEN contesta alegação e diz que vítima visitava detento regularmente

25/11/2025 às 18:04 | Atualizado 25/11/2025 às 17:51 Carol Rampi
Ilustrativa - Arquivo TopMídiaNews

Na tarde de segunda-feira (24), uma mulher de 34 anos foi encontrada morta em casa, no bairro Jardim América, em Paranaíba, a 410 quilômetros de Campo Grande. A família indica que a morte foi motivada por ligações intimidadores de um homem com quem a vítima se relacionava, e que está atualmente preso no estabelecimento penal de Paranaíba.

Segundo informações do portal RCN67, a mulher foi encontrada em casa por uma amiga, desmaiada no chão. Preocupada, ela ligou para o irmão da vítima, de 43 anos, que inicialmente pensou se tratar de uma brincadeira. Ao entender a gravidade, ele correu para a residência e acionou a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. 

Os policiais e os bombeiros realizaram os primeiros socorros no local, incluindo massagem cardíaca, antes de encaminhar a jovem à Santa Casa. Apesar do atendimento, a equipe médica confirmou o falecimento por enforcamento. Conforme o boletim de ocorrência, a vítima apresentava sinais de asfixia, com face e lábios arroxeados, e estava sem pulso ao ser encontrada.

Para a polícia, o homem disse que a irmã estava sobrecarregada com o trabalho e emocionalmente abalada devido a um relacionamento conturbado com um homem, atualmente preso. Segundo ele, o indivíduo mantinha contato com a vítima por meio de ligações, de dentro da unidade prisional, o que causava situações de constrangimento e perturbação. 

Após o registro da ocorrência, a equipe policial se deslocou à Delegacia de Polícia Civil para formalizar o boletim e dar sequência às investigações sobre o caso.

A reportagem do RCN67 entrou contato com a AGEPEN/MS (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul), que enviou um comunicado informando que não a vítima não registrou qualquer denúncia ou reclamação sobre as “supostas ameaças” feitas pelo interno 

“A mulher, inclusive, realizava visitas regularmente ao custodiado no estabelecimento penal, sem que houvesse qualquer indicativo prévio de conflito informado aos setores responsáveis”, disse em nota. 

“A Agepen informa que acompanhará as investigações conduzidas pelas autoridades competentes e adotará todas as providências cabívei