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há 1 semana

Justiça autoriza mulher interromper gravidez por má formação do feto em Mato Grosso do Sul

A gestação estava no sétimo mês, quando foi interrompida; os médicos alegaram que o feto não resistiria após o nascimento

27/11/2025 às 13:51 | Atualizado 27/11/2025 às 10:51 Brenda Souza
Getty Images

Uma mulher grávida de quase sete meses conseguiu na Justiça autorização para interromper a gestação de um feto sem possibilidade de sobreviver fora do útero, segundo avaliação médica. O caso, que correu em segredo de Justiça, foi acompanhado pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul.

De acordo com os laudos, o feto apresentava grave malformação cerebral e comprometimento vital extremo. A gestante também tinha diagnóstico de diabetes gestacional e a gravidez era de alto risco, o que aumentava os perigos à sua saúde.

O defensor público responsável pelo caso, Cássio Sanches Barbi, explicou que a mulher manifestou de forma consciente o desejo de interromper a gestação, diante do sofrimento físico e psicológico causado pela condição do feto.

O procedimento foi autorizado pelo Poder Judiciário, garantindo proteção à vida da gestante e à sua dignidade. Segundo Barbi, manter a gravidez colocaria a mulher em risco e prolongaria um sofrimento sem perspectivas de sobrevivência para o bebê.