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Caminhoneiro de 55 anos transforma paixão em coleção com peças raras e autografadas
Caminhão na vida de Francisco é trabalho, paixão em miniatura e esporte
A paixão de Francisco Martins por caminhões começou no assento de motorista, mas acabou ocupando também as prateleiras da casa dele, em Campo Grande. Caminhoneiro desde 2008, ele lembra com clareza do dia em que levou para casa a primeira miniatura e de como aquele pequeno modelo abriu espaço para dezenas de outros.
Francisco foi em um evento na Base Aérea, onde comprou seu primeiro caminhão. Depois, em uma viagem para São Paulo, pegou carrinhos esportivos e desde então não parou mais. "Você se apaixona por miniaturas e não para mais", conta.
Hoje, aos 55 anos, Francisco tem peças compradas, ganhas e até conquistadas em rifas entre colecionadores espalhados pelo país. São miniaturas que vão dos modelos simples aos mais caros, passando por réplicas artesanais produzidas sob encomenda. Um dos amigos que conheceu nesse meio é de Bauru (SP) e foi ele quem fez algumas das peças de maior valor afetivo da coleção.
A coleção cresceu no mesmo ritmo em que aumentavam as amizades. “Acompanho grupos de WhatsApp, fui pegando conhecimento, comprando de colegas que queriam se desfazer de algumas peças. E assim vai”, explica.
Peça autografada por piloto da Copa Truck é o xodó
Francisco também é apaixonado pelas corridas da Copa Truck e sempre marca presença quando a categoria passa por Campo Grande. Lá, criou uma relação de troca de presentes com a piloto Débora Rodrigues, uma das mais conhecidas da competição.
“Neste ano, ela me deu um dos caminhõezinhos rosas. Os outros dois ela autografou”, conta, exibindo as peças com orgulho. Uma delas, ele guarda há dez anos. Outra veio diretamente das mãos da piloto, durante o evento no Autódromo de Campo Grande.
Caminhões autografados por pilota Débora Rodrigues. (Foto: Arquivo)
Entre rifas, encontros e memórias
Além das compras, Francisco também ganhou algumas miniaturas em rifas entre colecionadores do Paraná e do interior de São Paulo. “Eu tenho quatro que ganhei assim. Participo de vez em quando e dei sorte”, diz.
Primeiro caminhão comprado por Francisco, o início da paixão (Foto: Arquivo)