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há 5 horas

Foragido acusado de matar ex-companheira e namorado no Paraná é preso em Anaurilândia

Suspeito vivia há um ano na cidade usando identidade adulterada e foi capturado na zona rural após ação conjunta das polícias de MS e PR

05/12/2025 às 08:08 | Atualizado 05/12/2025 às 07:52 Sarai Brauna
Momento da prisão do suspeito - Polícia Civil/ Divulgação

A Polícia Civil prendeu em Anaurilândia, a 370 km de Campo Grande, um homem procurado pelas mortes da ex-esposa e do então namorado dela, crimes cometidos em dezembro de 2023, na cidade de Floraí (PR). O caso, marcado por extrema violência, gerou grande repercussão à época. A prisão ocorreu na tarde dessa quarta-feira (3).

Conforme as investigações da Polícia Civil paranaense, o suspeito invadiu a casa da ex-companheira e a matou após não aceitar o fim do relacionamento.

Em seguida, foi até o centro da cidade, onde localizou o namorado dela, que trabalhava como motorista de transporte escolar , e o executou dentro de um ônibus, durante o serviço. Depois do duplo homicídio, fugiu do Paraná e passou a viver na clandestinidade.

Após circular por diferentes cidades, o homem se estabeleceu em Anaurilândia há cerca de um ano. Para evitar ser identificado, mantinha vida discreta e usava uma identidade adulterada. Durante diligências de rotina, policiais civis da cidade levantaram suspeitas de que ele poderia ser um foragido de alta periculosidade.

A confirmação veio após contato com a Delegacia de Polícia Civil de Loanda (PR), que atestou que se tratava do autor dos crimes registrados em Floraí.

De acordo com o site Jornal da Nova, equipes da Polícia Civil seguiram até a zona rural do município, a cerca de 50 km da área urbana, onde localizaram e prenderam o suspeito. Ele estava há quase dois anos fugindo das forças de segurança. A ação foi realizada sem resistência.

A Delegacia de Anaurilândia destacou o empenho dos policiais na retirada do foragido de circulação e reforçou a importância do trabalho integrado entre as forças de segurança para garantir que crimes graves não fiquem impunes.