há 1 dia
Camila se revolta ao ver Glauber Braga ser retirado pela polícia da Câmara (vídeos)
Deputado do PSOL tem medo de ser cassado e invadiu a mesa diretora
A deputada federal Camila Jara (PT) ficou revoltada, na tarde desta terça-feira (9) ao ver o colega, Glauber Braga (PSOL) ser retirado à força da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Ele invadiu o espaço do presidente Hugo Motta e foi arrancado pela Polícia Legislativa.
Vídeo publicado pelo deputado federal bolsonarista Paulo Bilynskyj no Instagram mostra que Braga invadiu a cadeira da presidência revoltado com a provável cassação do mandato. Ele é acusado de surrar um ativista do MBL.
Após diversos pedidos e posteriormente ordens para desocupar a cadeira, a Polícia Legislativa Federal foi acionada. Alguns parlamentares atuaram para que o psolista saísse espontaneamente, mas ele resistiu.
Houve grande confusão na mesa e, no plenário, diversas manifestações – contra e a favor de Glauber. No meio estava a deputada Camila Jara, visivelmente exaltada, gritando palavras de ordem, porém, alguns trechos inteligíveis.
''Vocês [direita] sequestraram a cadeira do Hugo, chantagearam o presidente, tentaram um golpe... '', bradou a petista. Ela seguiu dando gritos no plenário e depois acompanhou – atônita – a retirada do parlamentar rebelde.
Ainda exaltada, Camila Jara continua discutindo com um deputado, que logo é retirado do local por uma assessora.
Não satisfeita, ela segue atrás dele, continuando a gritar e a argumentar, enquanto o deputado tenta se esquivar.
O que disse a deputada:
“Deputados foram agredidos, mulheres, jornalistas ficaram machucadas e precisaram ser atendidas na enfermaria, e profissionais de comunicação foram expulsos do plenário. Reagi à ação da Polícia Legislativa, que cerceou o livre exercício parlamentar e a liberdade de imprensa – uma verdadeira indignidade, especialmente no âmbito do Parlamento. Eu me exalto diante de uma injustiça. Sempre fui assim, e sempre serei. É errado tentar impedir os trabalhos da Câmara ocupando a Mesa Diretora, mas é igualmente errado cercear a atividade da imprensa de forma violenta e desrespeitar parlamentares, todos eleitos pelo voto popular, assim como quaisquer outros membros da Câmara.”