Política

20/11/2013 18:30

Chadid afirma que compra emergencial foi feita para que não faltassem alimentos

Comissão Processante

20/11/2013 às 18:30 | Atualizado Carlos Guessy
Fotografia: Geovanni Gomes


O segundo depoente da quarta-feira (20), na Câmara Municipal foi o secretário municipal de Educação (Semed), José Chadid que falou sobre fornecimento de alimentos realizados pela empresa Salute para os Ceinfs e escolas da Capital.


De acordo com o titular da pasta, a compra emergencial ocorreu em função da demora no processo licitatório, que poderia acarretar na falta de merenda nas unidades escolares. "Se não tivessemos firmado o contrato emergencial, com certeza faltaria alimento nas escolas da rede municipal e ceinfs, aí sim seria o caos. Meu objetivo foi adquirir o alimento e a decisão de como fazer isso foi da Cecom", relatou.


Chadid ressaltou que o pregão ainda ia demorar para ser finalizado e se não fosse feita a compra emergencial, a rede poderia ficar de dois a três meses sem merenda. Em seu depoimento, o secretário pontuou ainda que não faltaram alimentos nas escolas e ceinfs, somente alguns produtos. "Alguns alimentos realmente acabaram, mas não causaram danos as crianças, nada que abalasse o fornecimento já que as escolas possuem despensas. Ninguém passou fome", confirmou.


Sobre as denúncias de alimentos transportados sem a devida refrigeração e que poderiam ter sido entregues estragados, o titular da Semed revelou: "Minha equipe é muito responsável e fiscaliza todos os alimentos entregues para confirmar se estão no padrão de qualidade. Não recebemos nenhuma reclamação das unidades. Houve inclusive, elogios das diretoras pelo alto nível da merenda".