Política

07/10/2015 07:00

Olarte deixa prisão na madrugada e responde processo em liberdade

07/10/2015 às 07:00 | Atualizado Rodson Willyams
Foto: Geovanni Gomes / Arquivo Top Mídia News

O prefeito  afastado Gilmar Olarte, PP por liminar, deixou às 00h01 desta quarta-feira (7) o Presídio Militar em Campo Grande. Olarte permaneceu no local por cinco dias, período que cumpriu a prisão temporária, decretada pelo desembargador Luiz Cláudio Bonassini, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Ontem (6), antes de deixar o presídio, Olarte depôs na sede do Gaeco, como parte da Operação Coffee Break, a qual figura como investigado. 

No final da tarde de terça-feira, um oficial de justiça chegou ao Presídio Militar para entregar o pedido de alvará de soltura de Olarte, assinado pelo desembargador Luiz Cláudio Bonassini, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Porém, o magistrado indeferiu o pedido da defesa, que solicitava a liberação antes do fim do prazo de cinco dias de prisão.

Pouco depois, o advogado Jail Azambuja também foi ao local e declarou à imprensa que o cliente poderia ser solto a qualquer momento, mas Olarte foi liberado somente ao término do prazo de cinco de dias.

O advogado do Olarte, Jail Azambuja, informou, também ontem, que enquanto o prefeito estava afastado passou 'as horas' em companhia de um violão, lendo a bíblia e que teria feito, inclusive, de quatro a cinco cultos para os demais presos do Presídio Militar de Campo Grande. Ele não descartou a possibilidade de Olarte fazer o pedido por deleção premiada.

Gilmar Olarte, em rápida entrevista ao sair da sede do Gaeco, disse que iria aguardar a decisão da Justiça, no Presídio Militar, e assim que saísse o resultado, voltaria para o convívio familiar. Ele comentou que estava tranquilo e afirmou que "o povo de Campo Grande vai concluir que estamos tranquilos e que prestamos o nosso trabalho".

Acontecimentos

Os pedidos de prisão ocorreram após a Operação Coffee Break, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado, que investiga a compra de votos para a cassação de Alcides Bernal, em março de 2014. Olarte e o empresário João Amorim tiveram a prisão decretada pelo desembargador Luiz Cláudio Bonassini, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, no último dia 1º de outbro de 2015.