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16/10/2013 11:43

Sinais de avanço nas negociações entre democratas e republicanos eleva dívida dos EUA

Avanço

16/10/2013 às 11:43 | Atualizado FolhaOnline
Foto: Reprodução

Sinais de avanço nas negociações entre democratas e republicanos para que seja elevado o teto da dívida do governo dos Estados Unidos, evitando que a maior economia do mundo dê calote em seus credores, animam os investidores nesta quarta-feira (16).

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, disparava 2,23% às 12h11 (horário de Brasília), aos 56.209 pontos. O indicador acompanhava o bom humor visto nos mercados americanos, com o índice Dow Jones subindo 1,33% no mesmo horário, enquanto o S&P 500 avançava 1,21% e o Nasdaq ganhava 1,20%.

O clima mais ameno entre os investidores também reduz a demanda por aplicações consideradas mais seguras, como o dólar, que cai neste início de tarde.

Às 12h12, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha baixa de 0,83% em relação ao real, cotado em R$ 2,163 na venda. Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, cedia 0,73% no mesmo horário, a R$ 2,164.

Um assessor democrata do Senado americano disse à Reuters no final da manhã que as negociações sobre a lei que aumenta o teto da dívida dos EUA e permite a volta ao funcionamento das agências do governo daquele país estão perto de uma conclusão, e um acordo deve ser anunciado em breve.

O assessor, que pediu para não ser identificado, acrescentou que há "indicações" de que assim que um acordo for anunciado, o Senado poderá se articular para aprová-lo rapidamente.

Amanhã é a data limite para que um acordo seja firmado, pois seria quando os EUA gastariam os últimos recursos disponíveis para honrar sua dívida. Também seguem as conversas para definir o orçamento dos EUA para o ano fiscal que começou em outubro.

Até que isso ocorra, permanece a paralisação do governo dos EUA, que já está em sua terceira semana. Nesse período, parques, museus e outros espaços públicos continuam fechados, além de milhares de funcionários estarem impedidos de trabalhar, numa medida radical para cortar imediatamente os gastos do governo americano.