Polícia

27/12/2013 18:15

Polícia identifica autor da bala perdida que atingiu menino no Dom Antônio

Dom Antônio Barbosa

27/12/2013 às 18:15 | Atualizado Aline Oliveira e Willian Leite
Delegado Jairo Carlos Mendes - Fotografia: Geovanni Gomes

Na tarde desta sexta-feira (27), o delegado do 5º DP no bairro Piratininga, Jairo Carlos Mendes esclareceu maiores detalhes sobre o caso do menino de 11 anos morto por uma bala perdida, no último dia 22 de dezembro, no bairro Parque do Sol, região do Dom Antônio Barbosa.

 

O delegado contou que a morte da criança foi resultado de um desentendimento entre Anderson Patrício de Oliveira (27 anos) e Jefferson Osmar Teixeira Ramão (25 anos), que tinham uma rixa familiar antiga. Os homens se desentenderam e Jefferson, munido de uma arma, atirou contra Anderson que não foi atingido. No entanto, a criança que estava brincando na calçada em frente à casa levou um tiro na cabeça, morrendo no local.

 

A motivação se deu porque Anderson teria batido em Jefferson, por este, ter agredido a filha de nove anos de idade e fruto de um relacionamento com a atual esposa de Jefferson. No dia do crime, o acusado seguia como passageiro em um Pálio vermelho conduzido por Valmor Martins Cabreira que ofereceu cobertura para a tentativa de assassinato.

 

Cabe destacar que os três homens citados possuem várias passagens pela polícia, por roubo, furto, porte ilegal de arma, violência doméstica, lesão corporal, sendo que Anderson é foragido da Colônia Penal e possui pena decretada de 10 anos. Outro fator importante é que todos os envolvidos residem no bairro e estão com prisão preventiva decretada.

 

Segundo o titular do caso, para que o crime seja esclarecido com mais rapidez, foi suspenso o recesso dos agentes do 5º DP. “Suspendi o recesso de 10 policiais, para que possamos resolver o quanto antes, este caso. Estamos trabalhando ao longo da madrugada e realizando diligências, com objetivo de esclarecer este crime”, alegou Mendes.

 

Para o delegado, assim que os suspeitos forem encontrados, o caso poderá ser concluído. “Queremos cumprir estes mandatos o mais rápido possível e convocamos a população para nos auxiliar informando anonimamente o paradeiro”, acrescentou.

 

A pena dos envolvidos pode chegar de 18 a 20 anos, já que é considerado homicídio doloso, praticado como erro sobre pessoa. Nos próximos dias, os policiais pretendem ouvir a família do menino, que ainda não deu depoimento, por estarem muito abalados.