Polícia

07/06/2016 19:01

Com mais uma negativa, presos da 'Fazendas de Lama' pressionam e recorrem ao STJ

07/06/2016 às 19:01 | Atualizado Airton Raes
Foto: Arquivo Top Mídia News

Os advogados de defesa de João Amorim, Edson Giroto, Wilson Mariano, Mariane Mariano, Raquel Giroto e Flávio Henrique Garcia entraram com pedido de Habeas Corpus no STJ (Supremo Tribunal de Justiça), após a primeira solicitação ter sido negada no TRF3 (Supremo Tribunal Federal Terceira Região).

Todos os investigados estão presos desde 10 de maio, após ter sido deflagrada a Operação Fazendas de Lama, segunda fase da Operação Lama Asfáltica. Por enquanto, ainda não há informações sobre a possibilidade de um acordo de delação premiada, em que o delator recebe benefícios em troca de colaborar com as investigações.

Os Habeas Corpus de Edson Giroto, sua esposa Raquel e seu cunhado Flávio foram protocolados em 1º de junho. As solicitações de Wilson Mariano e sua filha, Mariane, foram protocoladas nesta segunda-feira, 06 de junho. A relatora dos pedidos é a ministra Maria Thereza De Assis Moura, da sexta turma da sessão criminal e se encontra concluso para decisão da Secretaria Judiciária.

O empresário João Amorim, Wilson Roberto Mariano de Oliveira, Edson Giroto e seu cunhado Flávio Henrique Garcia estão presos no Presídio de Segurança Máxima, quando a prisão provisória de cinco dias foi convertida em prisão preventiva de 30 dias.

Raquel Giroto e Mariane Mariano cumpre a preventiva em regime domiciliar, assim como Elza Cristina, Ana Paula Amorim. 

O advogado de defesa dos três investigados explica que o pedido de Habeas Corpus solicita que a Justiça conceda a liberdade para Giroto, Raquel e Flávio considerando que 'houve ausência de requisitos autorizados na prisão preventiva'. "A prisão não havia atendido os requisitos, não tem fundamentação para que eles sejam mantidos presos", explica o advogado de defesa. Valeriano afirmou que espera que a decisão ocorra ainda nesta semana.

O advogado de defesa de João Amorim, Benedicto de Figueiredo, se recusa a falar do assunto. "Vamos respeitar a Justiça, que mantém o processo sob sigilo absoluto".