A movimentação em frente ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) é intensa na tarde desta terça-feira (13), com um entra e sai de carros e advogados nas dependências do Grupo. Porém, os envolvidos ainda não revelaram detalhes dos depoimentos. 

Por volta das 15h10, o advogado Fábio Pinto de Figueiredo chegou ao Gaeco, acompanhado de uma advogada que não foi identificada. Questionados, eles afirmaram que não sabem de nada sobre a operação, nem mesmo quem iriam defender. 

O TopMidiaNews apurou que ainda há pessoas dentro do órgão, entre elas, a presidente da Omep (Organização Mundial para a Educação Pré-escolar) Maria Aparecida Salmaze. Não se sabe ainda se a dirigente está na condição de depoente espontânea, sob mandado de condução coercitiva ou mesmo sob prisão preventiva. 

Também, no início da tarde de hoje, chegaram dois servidores do Gaeco ao prédio, um deles carregando uma mala preta. 

(Funcionários do Gaeco entram com mala preta na sede do Grupo - Foto: André de Abreu)

Urutau 

A Operação do Gaeco investiga fraudes em convênios mantidos entre as organizações Omep e Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária) junto com a Prefeitura Municipal. Para o dia de hoje estão sendo cumpridos 14 mandados de busca e apreensão, sete conduções coercitivas e três mandados de prisão preventiva. 

(Arquivos foram levados para análise do Gaeco - Foto: André de Abreu)

Além das fraudes nos convênios, o Gaeco investiga crimes como falsidade ideológica, peculato, lavagem de capitais e associação criminosa. A vereadora Magali Picarelli (PSDB) foi uma das interrogadas pelo grupo de atuação, mas não deu detalhes sobre o que foi questionado. O gabinete dela na Câmara Municipal também foi alvo de busca.