Polícia

25/02/2017 13:30

PRF que matou após briga está 'aborrecido' com morte de Adriano, afirma advogado

Ricardo Moon é monitorado por uma tornozeleira eletrônica e está desarmado

25/02/2017 às 13:30 | Atualizado Dany Nascimento
Reprodução

A defesa do policial rodoviária federal, Ricardo Moon, Renê Siufi afirmou ao TopMídiaNews que seu cliente demonstra aborrecimento diante da morte do empresário Adriano Correia do Nascimento e voltou a desenvolver a função de policial, mas agora sem arma de fogo.

Conforme Siufi, Ricardo voltou a trabalhar na PRF e utiliza tornozeleira obedecendo os critérios estabelecidos pela justiça. "Ele está trabalhando, agora está sem a arma de fogo e usa tornozeleira o tempo todo, conforme foi ordenado pela justiça. Ele está bastante aborrecido, porque se trata de uma vida, ele está bem chateado".

Após às 22 horas, Moon é obrigado a estar dentro de sua residência e de acordo com Renê, ele tem cumprido todas as regras estabelecidas para manter a liberdade que conquistou. "Ele é obrigado a se recolher depois das 22 horas e está cumprindo tudo. Sempre demonstrando estar chateado com o ocorrido".

Siufi volta a destacar que mesmo aborrecido, o policial continua acreditando que agiu da forma correta, ao atirar contra o empresário, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local. "Ele fez o que ele aprendeu no colégio da polícia, já prendeu traficantes, membros de facção criminosa e naquele momento, o empresário discutiu, jogou o carro em cima dele, ele sabe que fez o que aprendeu na escola da polícia, mas está bastante aborrecido com o que aconteceu, porque se trata de uma vida".

O policial é acusado de matar o empresário Adriano Correia do Nascimento após uma discussão no trânsito, no dia 31 de dezembro de 2016, na Avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande.