Política

16/03/2017 08:12

Marun diz que protesto afetou apenas familiares e continua defendendo reforma na previdência

O parlamentar disse que o acampamento na frente de sua residência abalou a esposa e o filho de 13 anos

16/03/2017 às 08:12 | Atualizado Dany Nascimento
André de Abreu

O deputado federal Carlos Marun (PMDB) se manifestou diante dos protestos realizados em Campo Grande, que teve seu nome como principal alvo, já que manifestantes se reúnem na frente do residencial onde Marun reside, em um acampamento, desde ontem (15).

Os manifestantes tentam fazer com que o parlamentar, que preside a comissão especial da Câmara Federal, que discute a reforma da previdência, desistir de levar o projeto adiante, mas o deputado afirma que a atitude na Capital, afetou apenas seus familiares.

De acordo com a nota, Marun destaca que o objetivo dos protestantes de alterar suas convicções diante da reforma, não foi atingido e nem será, já que ele garante que continuará defendendo "uma profunda modernização na previdência".

Confira abaixo a nota emitida:

Em relação às manifestações que estão ocorrendo na área frontal ao local onde resido, tenho a declarar o que se segue:

1) Respeito como legítimos os protestos que aconteceram no dia de hoje, mas não posso dizer o mesmo do que ocorre na área da minha residência. Trata-se de protesto teatral, já que é sabido por todos que não me encontro em Campo Grande. Estou em Brasília, cumprindo o dever de presidir a comissão especial da Câmara Federal que discute a reforma da Previdência.

2) Se o objetivo era causar constrangimento à minha esposa, ao meu filho e às famílias dos meus vizinhos, ele foi atingido.

3) Se o objetivo era abalar minhas convicções, ele não foi e nem será alcançado. Continuo convicto da necessidade de uma profunda modernização da nossa Previdência, que a adeque à nova realidade do nosso País.

4) Sempre recebi e receberei todos àqueles que desejarem debater democraticamente os seus pontos de vista.

5) O relatório sobre a reforma da Previdência está em construção. Estou conduzindo democraticamente os trabalhos e isso é reconhecido por todos. Todas as correntes de pensamentos estão podendo se manifestar.

6) É hora de todos pensarem em si mesmos, mas também no Brasil.

Brasília (DF), 15 de março de 2017.

CARLOS MARUN