Política

07/07/2017 13:10

Governo ainda não tem saída para Aquário do Pantanal, reconhece Reinaldo

Miglioli já havia dito que os diálogos com a empresa vencedora da licitação não avançaram

07/07/2017 às 13:10 | Atualizado Dany Nascimento e Airton Raes
André de Abreu

Apontada como elefante branco pela população sul-mato-grossense, a obra do Aquário do Pantanal deve voltar a ser 'executada nos próximos meses', mas sem data certa. Pelo menos é o que garante o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que afirmou que está negociando com a empresa Cataratas, vencedora da licitação para gerir as obras.

Azambuja destaca que se reuniu com o presidente da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), deputado estadual Junior Mochi, e concluiu que existem duas alternativas para que as obras voltem a ser operadas com agilidade na Capital, no entanto, ainda não bateu o martelo em nenhuma possibilidade e permanece sem data de inauguração.

“Me reuni com presidente da Assembleia, estou em negociação com a empresa Cataratas para concluir o Aquário. Existem duas possibilidades, conversar com a Cataratas e eles aportarem os recursos que faltam e o governo executa. Ou eles utilizarem recursos que não saiam da fonte cem”.

O governador cogita seguir as mesmas diretrizes do ex-governador André Puccinelli (PMDB), que teria utilizado recursos de multa de compensação ambiental. “A possibilidade é utilizar os recursos das multas de compensação ambiental, como o Puccinelli fez no final do governo dele. Espero concluir as obras do Aquário com recursos próprios e entregar para a Cataratas gerenciar”, diz Reinaldo.

Ao contrário do governador, o secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, já havia revelado, que os diálogos solicitando a possibilidade do Grupo Cataratas assumir a conclusão das obras não havia avançado em maio deste ano. "Ela entende que não é possível assumir a obra e o término dela. Não seria viável".

Miglioli anunciou ainda, que um estudo estaria sendo realizado pela administração para reduzir o objeto do contrato e terminar apenas uma parte do Aquário, que continua enfrentando problemas jurídicos e financeiros.