Campo Grande

13/10/2017 18:10

No Coophasul, ruas estreitas e falta de segurança são principais reclamações da população

Segundo moradores, usuários de drogas se concentram em praça e, mesmo com posto policial, causam temor na região

13/10/2017 às 18:10 | Atualizado Dany Nascimento
Wesley Ortiz

Enquanto uns defendem que o bairro Coophasul é um local tranquilo para viver, com apenas alguns problemas em relação ao tráfego de veículos, outros moradores denunciam que a região anda perigosa, mesmo contando com um posto policial próximo da pracinha da região.

Izabelli Porto, 54 anos, destaca que mesmo tendo posto policial próximo da praça, muitos usuários se aglomeram no local, que já teve até tiroteio em plena luz do dia. “Eles não respeitam nem os policiais, ficam na praça usando droga. Esses dias teve até tiro aqui, eles não obedeceram os policiais e escutamos os disparos aqui na praça”.

Driely Araújo, que possui uma loja de roupas próximo da região, afirma que já foi incomodada por usuários e pessoas alcoolizadas na região. “Bêbado já veio aqui perturbar, usuários ficam na praça e isso acaba inibindo as pessoas. O cliente deixa de vir na loja para não ter que se deparar com eles usando droga na pracinha do bairro. Acredito que falta polícia aqui, porque os policiais de plantão aqui atendem toda a região, não ficam apenas aqui no Coophasul”.

  

Ruas estreitas

Já o comerciante Nivaldo José Gonçalves, 64 anos, afirma que reside há 38 anos na região e acredita que um dos principais problemas que os moradores enfrentam diariamente é em relação a rua Cotegipe, que conta com grande movimentação de veículos, tumultuando o local.

“Aqui é complicado porque a rua é muito estreita, é pequena para o tráfego de veículos em duas mãos. Os ônibus quase não conseguem passar porque tem carros estacionados e um veículo em cada mão. Já teve acidente de carro batendo na lateral de outro, arrancando retrovisores”, diz o comerciante.

Ele acredita que uma das alternativas para melhorar a região, seria fazer a rua com apenas um sentido. “Se fosse uma mão só não teria tanto problema. Mas tem morador que não aceita isso. Essa é minha opinião porque vira um tumulto aqui. Já vi muita coisa aqui, carros batidos, quebrados. Outra saída seria não permitir que os carros estacionem nessa avenida, assim daria para a ser duas mãos”.

Do outro lado, o idoso Pedro Batista, 66 anos, não concorda com a sugestão dada pelo colega para que seja proibido o estacionamento de veículos, assim como foi feito na Avenida Júlio de Castilho. “Eu não acho que essa é uma boa alternativa, seria pior, prejudicaria os comércios não permitir que as pessoas estacionem aqui. A rua tem muita movimentação, acredito que transformar ela em uma mão não seria uma boa alternativa”.