Política

30/07/2018 12:04

VÍDEO: Marun reclama de apreensão em quitinete de Puccinelli 'sem ação judicial'

Apesar da investigação levar a prisões, ministro diz que prisão de ex-governador é 'duvidosa'

30/07/2018 às 12:04 | Atualizado Anna Gomes e Celso Bejarano
André de Abreu

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), disse que o acervo de documentos encontrados pelos policiais federais em uma quitinete no Indubrasil não ‘comprovam nada’. A papelada ficava em uma casa alugada pelo ex-governador André Puccinelli e o filho dele, o advogado André Puccinelli Júnior. 

“A prisão aconteceu em circunstâncias duvidosas, em um período eleitoreiro. Os documentos não comprovam nada e a apreensão foi feita sem ação judicial. É um acervo pessoal e eles alugaram o lugar por falta de espaço, porque os apartamentos deles são pequenos”, destacou o ministro.

Carlos Marun participou, nesta manhã (30), de uma reunião de partido, para ajustar detalhes sobre a concorrência na disputa para governador do Estado.

Imóvel alugado

A quitinete alugada pelos Puccinelli fica localizada no Núcleo Industrial, em Campo Grande. Na residência haviam vários documentos que levaram o ex-governador à prisão. O ocorrido faz parte da Operação denominada Lama Asfáltica, que teve início em 2015 e apura lavagem de dinheiro envolvendo Puccinelli, secretários e empresários.

Além do ex-governador e do filho, o advogado João Paulo Calves também está preso há dez dias no complexo penitenciário de Campo Grande, localizado no Jardim Noroeste.