Política

14/10/2018 11:30

Reinaldo e Odilon têm como ‘correr atrás’ de meio milhão de votos

No primeiro turno esse contingente resolveu não escolher nenhum candidato

14/10/2018 às 11:30 | Atualizado 15/10/2018 às 07:50 Celso Bejarano

Eleitores de Mato Grosso do Sul que não quiseram ir às urnas (abstenção), foram lá e não votaram em ninguém (brancos) ou, simplesmente rejeitaram ao voto (nulos) somaram 583.575. 

Ou seja, mais de meio milhão da totalidade de 1.876.929 pessoas habilitadas ao sufrágio pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) renunciaram a ideia de optar em algum candidato ou candidata nestas eleições.

Em tese, os números acima representam um universo irresoluto de votantes que, se cambiassem suas interpretações acerca do voto poderiam modificar ou ampliar as vantagens dos concorrentes que disputam o governo no segundo turno.

Na primeira etapa da eleição, Reinaldo Azambuja, candidato à reeleição pelo PSDB, obteve 576.993 votos (44,61%); já o juiz Odilon, do PDT, foi votado 408.969 vezes (31,62%).

Note a diferença do primeiro para o segundo: 168.024.

Pelas estratégias de campanha, os dois candidatos, ao menos logo depois do resultado do primeiro turno, disseram que iam priorizar as alianças.

E, pela estatística relacionada às eleições, os números de votantes desatados a candidatos ou partidos superaram inclusive o desempenho do melhor posicionado no primeiro turno.