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09/01/2015 09:18

Após três anos, revitalização do Mercadão segue 'estacionada'

Paradeira

Caminhando para o terceiro ano parado, o projeto orçado em R$ 1,24 milhões que prevê a revitalização do Mercado Municipal Antônio Valente, o Mercadão Municipal de Campo Grande, ainda não tem prazo para ser iniciado. A Prefeitura da Capital pretende criar um calçadão entre a Praça Oshiro Takemori, conhecida como Feira Indígena e o mercado.

De acordo com o assessor administrativo do Mercadão, Daniel Amaral, o programa pretende fechar a Rua 7 de Setembro construindo assim, espaços para alimentação, ligar a feira indígena ao mercado e aumentar as vagas de estacionamento. " Aqui falta muitas de vagas para os clientes, final de ano e em outras épocas comemorativas, a situação piora ainda mais. A praça está  abandonada com vários usuários de drogas, o que prejudica o trabalho dos indígenas que comercializam seus produtos no local", explicou.

O programa pretende mudanças da entrada de veículos do mercadão que sairia da Rua 15 de Novembro e iria para rua Anhanduí, em frente à Escola Municipal Oswaldo Cruz. O objetivo é liberar o trânsito na 15 de Novembro, pretendendo ainda assim, aumentar a entrada de veículos de uma para duas. Uma delas seria voltada para receber os veículos das ruas 26 de Agosto e Via Morena, outra para recepcionar quem chega pela Avenida Calógeras e pela 15.

Segundo os comerciantes, depois da revitalização do antigo Terminal Rodoviário, grande parte dos usuários de drogas migraram para a região, principalmente na praça. "Tenho 40 anos de mercadão, já vi muitas coisas melhorarem, mas ainda temos muito que evoluir. A quantidade de usuários está aumentando muito, com a revitalização acredito que iria melhorar. Todas as pessoas que visitam Campo Grande, tem a curiosidade em conhecer o mercado, de saborear o famoso pastel que vendemos. Acredito que o maior problema seria o estacionamento. Afinal, toda reforma é bem-vinda", ressalta o comerciante Sérgio Oliveira.

Foto: Geovanni Gomes

                                    O comerciante Sérgio Oliveira trabalha no Mercadão há 40 anos.

 

De acordo com o a presidente da feira indígena  Vanda de Albuquerque, o prefeito Gilmar Olarte (PP), garantiu para ela que as obras teriam início a partir do próximo mês, mas essa promessa a classe já ouve há anos e nunca é colocada em prática."Estive com o prefeito semana passada, ele disse que em fevereiro as obras teriam início, mas que ainda não sabia o dia ao certo. Aqui está complicado trabalhar, os viciados vivem aqui. Ás vezes, a sociedade chega a nos confundir com eles, isso acaba nos atrapalhando a vender", lamenta.

Foto: Geovanni Gomes

                                                 Presidente da feira indígena Vanda de Albuquerque


Reforma

A primeira grande reforma do Mercadão foi em 2006 com um estacionamento mais amplo, instalação de luminárias, internas e externas, além de uma pintura nova.

A segunda etapa realizada entre 2013 e o ano passado, a revitalização recebeu investimento mais de R$ 800 mil dos quais R$ 700 mil foram  de verba federal. O dinheiro foi direcionado para troca do piso da década de 1950.

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