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22/12/2022 17:00

Retrospectiva: alvo de traficantes, família é dizimada aos poucos e só resta filha na fronteira

Crimes foram cometidos em Campo Grande e Ponta Porã

Ameaças de traficantes de drogas da fronteira, contra uma família da região, foram cumpridas – pouco a pouco, em 2022. Somente uma filha do núcleo familiar principal escapou dos ataques mortais, cometidos em Campo Grande e Ponta Porã. 

Conforme mostrou o TopMídiaNews, a família é da região de fronteira Brasil-Paraguai e alguns de seus membros têm ou tiveram envolvimento com o crime naquela região. Em dado momento, um grupo criminoso – motivado por vingança – ameaçou dizimar todos os integrantes do clã.

Para que as sentenças de morte não se concretizassem, parte do grupo deixou a fronteira e veio morar em Campo Grande. Este é um fato que chama a atenção da polícia, já que os assassinatos ocorreram poucos dias depois das vítimas chegarem à Capital do MS. Eram ‘’vizinhos novos’’, apontaram testemunhas. 

Primeira morte

Leandro Gonçalves Martinez, 23 anos, foi executado a tiros, no dia 3 de outubro deste ano, em frente da casa onde havia chegado há poucos dias, na Vila Aimoré. Ele, inclusive, limpava o mato em frente à residência. 

A investigação aponta que ele foi morto por vingança de traficantes da fronteira. A vítima, diz a polícia, tinha passagens por tráfico de drogas, homicídio em Ponta Porã, ainda quando menor de idade, e outros crimes em Guia Lopes da Laguna e Maracaju.

Casal 

No dia 26 de outubro, Ana Cláudia Gonçalves Martinez e o marido, Pedro Celso Ajala Sanguina, foram atacados por pistoleiros, em uma casa, na Rua Circe, Portal Caiobá, em Campo Grande. Ela morreu no local e o esposo um dia depois, na Santa Casa. Os dois estavam na casa há apenas três dias. 

Pedro era o irmão mais velho de Leandro, executado 23 dias antes. Ele respondia por um assassinato, cometido em 2010, em Ponta Porã. 

Muro 

Carlos Anhasco Espinaço, 39 anos foi a vítima mais recente da vingança promovida por bando de pistoleiros na fronteira. O homem, que era genro de Ana Cláudia e Pedro Sanguina – mortos em Campo Grande, em outubro, foi baleado e morto quando erguia o muro de casa, em Ponta Porã, na tarde de 11 de novembro. 

A única sobrevivente da família – pelo menos a que vive em liberdade - é a esposa de Carlos Anhasco. Ela confirmou à imprensa de Ponta Porã, que a mãe dela, Ana Cláudia, também morta, viu cinco irmãos morrerem a tiros, nos últimos 12 anos. 

Vingança

Alguns dos assassinatos registrados contra essa família, teriam ligação com Ronaldo Gimenes Martinez. Ele é irmão de Ana Cláudia e está preso em Campo Grande. O presidiário teria cometido, ao menos, sete homicídios em Ponta Porã e no Paraguai. 

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