Uma advogada presa no Presídio Militar Estadual denunciou estar sendo ameaçada de morte por um homem supostamente envolvido com contrabando e descaminho na região de fronteira. O caso foi registrado pela Polícia Militar e encaminhado à Polícia Civil para as providências cabíveis.
Segundo o relatório policial, as ameaças teriam relação com um caso anterior, ocorrido em 31 de julho de 2025, quando a detenta foi presa em flagrante por roubo majorado tentado e outros crimes. Na ocasião, ela e outras pessoas teriam sido agredidas por um grupo de aproximadamente 15 homens, armados com facas, pedaços de madeira e pedras.
Ainda segundo o relato, um dos participantes desse grupo, apontado como suposta vítima no processo original, teria passado a intimidar e ameaçar a advogada e pessoas próximas a ela após o episódio.
A profissional detalhou ter tomado conhecimento de novas ameaças durante uma visita de seu filho ao presídio. O rapaz contou que, no final de outubro, o autor e dois comparsas estiveram em uma conveniência frequentada por familiares da advogada e questionaram de forma intimidadora se ele seria filho dela.
Para protegê-lo, os presentes negaram qualquer relação de parentesco. Ainda assim, o grupo permaneceu no local e segundo testemunhas, afirmou em voz alta que “assim que ela saísse da cadeia, iriam terminar o serviço”.
Diante da situação, a mulher solicitou à direção do presídio escolta policial para comparecer a uma delegacia e registrar formalmente a ocorrência. O pedido foi avaliado, e a administração informou que escoltas fora das hipóteses previstas na Lei de Execuções Penais (LEP) devem ser autorizadas por decisão judicial.
O caso foi então registrado como ameaça na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol e será investigado.









