Amigos do policial militar Douglas Danilo Victoria Duarte, 34, assassinado na madrugada deste domingo (28), dizem que a vítima teria sido morta por engano. Segundo relatos, um colega da vítima que seria DJ estava jurado de morte. O homicídio aconteceu em um hotel de Pedro Juan Caballero.
De acordo com depoimentos de pessoas que preferiram não revelar os nomes com medo de represálias, o policial iria a uma boate juntamente com um amigo DJ que trabalharia na casa noturna. Ainda por motivos desconhecidos, o colega de Douglas já teria sofrido ameaças.
Nesta madrugada, a vítima foi até o estacionamento para passar um perfume, que estava guardado dentro do carro, um Hyundai, cor preta com placas de Campo Grande, quando de repente chegaram os pistoleiros e efetuaram 14 disparos de pistola 9mm.
Conforme amigos do policial, ele estava na hora e no local errado. Douglas era filho único e trabalhava no setor de fisioterapia da Policlínica do Jardim São Bento, na Capital.
Segundo informações da assessoria de imprensa da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), ele ingressou na PM em 2008 e tinha uma ficha exemplar considerado como boa conduta na carreira.
Douglas estava de folga do trabalho desde o dia 26 de agosto e teria que voltar ao trabalho na segunda-feira (29), onde morava com a mãe. No site Porã News, consta que ele estava hospedado em um hotel para participar da inauguração de uma casa noturna.
Ele não resistiu os ferimentos e morreu no local. Douglas estava em companhia de outros amigos. O corpo dele foi levado para o IML (Instituto Médico Legal), da cidade paraguaia.