Renato Leal, de 25 anos, foi assassinado a tiros por volta das 23h20 de ontem (30), quando estava a caminho da residência da sogra, localizada na Rua Caraíba, no Jardim Canguru, em Campo Grande. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para constatar o óbito.
Com isso, policiais da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Piratininga e a perícia técnica também foram acionados para atenderem a ocorrência. No local, Janaine de Lima Vilar contou à polícia que era companheira de Renato. Ela relatou que estava caminhando com o marido em direção à casa da mãe dele, quando surgiram dois homens em uma motocicleta, que aparenta ser Honda Titan e de cor cinza.
A companheira contou que conseguiu fugir para o lado oposto do crime e pode observar tudo. Ao parar a moto no lado do casal, o garupa desceu e começou a disparar contra Renato, que tentou correr, mas foi atingido por dois tiros na região das costas. Ele acabou caindo no chão, com isso, autor foi em sua direção e efetuou mais dois disparos, acertando a cabeça da vítima.
Após a execução, o atirador identificado pela mulher como Leomar Campos Moraes, guardou a arma na cintura, montou na moto com o comparsa, conhecido como “Caquinho” e se chama Marcos Rodrigues dos Santos.
Apesar do delegado plantonista, Alberto Luiz Carneiro da Cunha de Miranda, não confirmar a identificação dos suspeitos do crime, ele contou que as polícias militar e civil estão atuando juntas em diligências na busca dos autores.
“O caso será encaminhado para a delegacia local. O fato está misterioso, porque Renato não tinha passagens relevantes, apenas uma ameaça. Acredito que não seja rixa antiga, foi motivo fútil, porque ele encarou o outro”, contou. A mulher de Renato comprova a tese do delegado ao afirmar que horas antes, Renato teria contado que Leomar o estava encarando, o que o deixou apreensivo.