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Polícia

26/10/2015 18:14

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Após denúncias, polícia encontra mais quatro casos de abuso de professor

A investigação sobre o professor educação física, de 29 anos, que supostamente abusou sexualmente de um menino de cinco anos na Escola Municipal Professora Maria Tereza Rodrigues, no Jardim Santa Emília, em Campo Grande, nem terminou e a repercussão resultou na suspeita de novos crimes. Até o momento, as investigações apontam mais quatro denúncias, que surgiram contra o educador, preso em flagrante semana passada.


Após divulgação na mídia sobre o crime que ocorreu na terça-feira (20) surgiram outras histórias. O delegado Paulo Sergio Lauretto da Depca (Delegacia Especializado de Proteção à Criança e ao Adolescente) contou que uma das denúncias seria da mesma escola e a criança também tem 5 anos.


O outro caso foi no mês de maio deste ano, em outra instituição municipal, no Jardim Tijuca. A vítima foi um menino de 9 anos de idade. “Hoje (26), surgiu mais um boletim de ocorrência em outra escola municipal, do Bairro Aero Rancho, a vítima foi um menino de 8 anos, abusado em julho,” revelou.


No último caso, a vítima contou que os alunos estavam na quadra de esporte e alguém chutou a bola no seu rosto. O professor foi levá-lo ao banheiro para se limpar, quando pegou em suas partes íntimas. O menino teria saído correndo e assustado. Por vergonha, não contou para a mãe até ontem (25), que ao ver a notícia do professor perguntou ao filho se já teria passado por algo parecido. O menino confessou e fez o reconhecimento do suspeito na delegacia.


As investigações começaram na semana passada, porque o pai do menino de 5 anos foi à escola na tarde do mesmo dia em que ele disse que foi abusado. Ao tirar satisfações, o pai acionou a polícia e o professor acabou sendo preso em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável, na sua residência no Bairro Dom Antônio Barbosa. A partir daí, surgiram as demais denúncias.


A polícia não descarta que novos casos ainda apareçam no decorrer do processo que será finalizado nesta semana, já os outros inquéritos tem o prazo de 30 dias para serem concluídos. Além disso, o delegado enfatiza que nos demais abusos as investigações não avançaram por falta de provas e informações.


Chamado como pedófilo pela população, o professor não teve a identidade revelada, já que as denúncias ainda não foram comprovadas. Mas a prisão preventiva do flagrante foi decretada pela Justiça e, agora, ele se encontra no Instituto Penal de Campo Grande.


Sentença
O delegado explicou que ao ser julgado pelos crimes, a pena deve aumentar conforme cada sentença. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos”, segundo o artigo 217 do Código Penal Brasileiro.

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