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Polícia

18/02/2020 17:00

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Após um ano e dois meses, testemunhas são ouvidas sobre agressão de Gabrielly

Criança morreu após ser espancada em uma escola da Capital

Pouco mais de um ano da morte da menina Gabrielly Ximenes de Souza, testemunhas sobre o caso são ouvidas no processo, que corre sob segredo de justiça.

De acordo com a advogada da família da menina, Thatiana Torres, uma audiência com testemunhas do caso foi realizada na última semana, para prestar esclarecimentos sobre o espancamento da vítima na frente da Escola Lino Vilachá, no dia 6 de dezembro de 2018, no bairro Nova Lima, em Campo Grande.

Foram ouvidas testemunhas que não compareceram na audiência anterior e uma nova testemunha que presenciou o ocorrido. Sobre o que foi dito durante a audiência, a defesa destaca que ainda não tomou conhecimento, já que a audiência é gravada e o vídeo é juntado aos autos do processo.

“Demora um pouco para aparecer no processo, mas quando estiver disponível, vou analisar e reunir os familiares da menina para explicar o que ocorreu no dia”, disse Thatiana.

Segundo a advogada, a legislação não permite a participação da advogada da família da vítima na audiência. Sobre as menores apontadas como agressoras de Gabrielly, uma menina de 11 anos e outra de 14 anos, a advogada explica que elas ainda serão ouvidas, mas que, em audiências passadas, negaram que tenham agredido Gabrielly.

“Elas negam, falam que só viram a briga entre a Gabrielly e a menor de 10 anos. Elas não assumem que participaram e a Justiça está ouvindo testemunhas para apurar se elas participaram ou não da agressão. Como não tem vídeo do dia, a Justiça intimou testemunhas do caso. Se ficar comprovado que elas participaram, o juiz pode decretar a internação delas”, diz a advogada.   

O caso

Gabrielly Xinemes  foi espancada por uma criança de 10 anos e outras duas meninas de 13 anos. O caso ocorreu no dia 29 de novembro, na saída da escola Lino Vilachá, no bairro Nova Lima, em Campo Grande. A família teria acionado o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e a criança foi atendida na Santa Casa. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, Gabrielly passou por exames e nenhuma lesão foi constatada.

           Família visita o túmulo de Gabrielly no cemitério com frequência - Foto: Arquivo Pessoal

Em casa, a menina começou a reclamar de dores na virilha. Ela foi levada para uma Unidade de Saúde, em seguida par ao CEM e depois para Santa Casa, onde passou por exames, que constataram a artrite séptica (infecção no líquido e tecidos de uma articulação, geralmente causada por bactérias, mas ocasionalmente por vírus ou fungos). Ela passou por cirurgia, teve quatro paradas cardiorrespiratórias e não resistiu.

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