Mayra de Lima Luna, de 22 anos, acusada de mandar matar o marido, Douglas Novaes Rocha, de 27, disse que, após o crime, dormiu "tranquilamente" com os filhos na mesma casa onde tudo ocorreu.
Em interrogatório, a mulher afirmou que, enquanto Douglas era esfaqueado pelo amante, Bruno José Feliciano, de 21 anos, na sala da residência do casal, ela ficou com os filhos no quarto onde estavam dormindo.
Após Bruno desovar o corpo da vítima em uma área de mata, ele retornou para o local e foi recebido pela mulher, que agradeceu o amante pelo crime. Ela ainda se comprometeu em limpar o sangue caído na sala, bem como o que ficou no para-choque do carro, quando o corpo era transportado para dentro do veículo.
Depois de limpar a cena do crime, Mayra voltou para o quarto e dormiu tranquilamente com os filhos, até às 6h30 da manhã, quando decidiu ir até à casa dos pais para perguntar se haviam visto o marido, na tentativa de simular um desaparecimento e criar uma narrativa.
Ela ligou, ainda, para o sogro, perguntando se ele tinha visto o filho. Porém, após ser questionada pela Polícia, Mayra acabou confessando o crime, tendo a prisão preventiva decretada pela Justiça. O amante segue foragido.