Tenente da Polícia Militar Alexander Nantes Stein, 32 anos, que em maio de 2012 matou o amigo Juan Barros Barbosa, 24 anos, após ingerir bebida alcoólica e manusear a pistola .40, disse à época que pegou a arma porque o bairro Marcos Roberto era perigoso. Ele não chegou a ser preso pelo crime e alegou que o disparo foi acidental.
Segundo o boletim de ocorrência, em depoimento no dia 6 de maio, o policial disse que chegou para um churrasco na casa do amigo e guardou a pistola no quarto dele. Ele e os amigos beberam e se divertiram quando, por volta da 0h30, ele foi ao quarto para buscar a arma, pois tinha intenção de ir embora. Foi neste momento que o dono da casa o acompanhou e, ao exibir a pistola, mais quatro pessoas chegaram ao cômodo. Entre eles, Juan que, momentos depois, levou um tiro no abdômen.
Alexander afirmou que o disparo foi acidental e que ele mesmo levou Juan a Santa Casa, e posteriormente comunicou o fato ao oficial do dia do Batalhão que trabalhava, se apresentando espontaneamente na Delegacia de Polícia.
Ele afirmou também que não sabia qual falha havia cometido para o disparo acidental e que talvez, em algum momento, municiou a arma e esqueceu.
A pistola e as oito munições foram apreendidas, uma deflagrada e sete intactas.
O policial respondeu em liberdade, até o processo ser arquivado.
Neste final de semana, a professora Suellen Vilela Brasil, 32 anos, morreu após Alex bater na traseira do seu carro. Ele estava embriagado, e o veículo dela foi arremessado contra uma árvore.
Somente neste segundo caso, o PM teve a prisão temporária convertida em preventiva.