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Polícia

01/06/2020 19:00

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Após matar amigo em churrasco, PM teve arma apreendida, mas nunca foi preso

Ele causou morte de professora em acidente de trânsito neste final de semana

Tenente da Polícia Militar Alexander Nantes Stein, 32 anos, que em maio de 2012 matou o amigo Juan Barros Barbosa, 24 anos, após ingerir bebida alcoólica e manusear a pistola .40, disse à época que pegou a arma porque o bairro Marcos Roberto era perigoso. Ele não chegou a ser preso pelo crime e alegou que o disparo foi acidental.

Segundo o boletim de ocorrência, em depoimento no dia 6 de maio, o policial disse que chegou para um churrasco na casa do amigo e guardou a pistola no quarto dele. Ele e os amigos beberam e se divertiram quando, por volta da 0h30, ele foi ao quarto para buscar a arma, pois tinha intenção de ir embora. Foi neste momento que o dono da casa o acompanhou e, ao exibir a pistola, mais quatro pessoas chegaram ao cômodo. Entre eles, Juan que, momentos depois, levou um tiro no abdômen. 

Alexander afirmou que o disparo foi acidental e que ele mesmo levou Juan a Santa Casa, e posteriormente comunicou o fato ao oficial do dia do Batalhão que trabalhava, se apresentando espontaneamente na Delegacia de Polícia. 

Ele afirmou também que não sabia qual falha havia cometido para o disparo acidental e que talvez, em algum momento, municiou a arma e esqueceu. 

A pistola e as oito munições foram apreendidas, uma deflagrada e sete intactas. 

O policial respondeu em liberdade, até o processo ser arquivado. 

Neste final de semana, a professora Suellen Vilela Brasil, 32 anos, morreu após Alex bater na traseira do seu carro. Ele estava embriagado, e o veículo dela foi arremessado contra uma árvore.

Somente neste segundo caso, o PM teve a prisão temporária convertida em preventiva.

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