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Três Lagoas

18/08/2024 14:10

Após matar companheira asfixiada, homem ficou por dois dias com corpo dentro de casa

Crime foi descoberto após homem confessar feminicídio à mãe, na iminência de fugir; ela avisou conhecidos que acionaram a polícia

  • Roberto teria relatado que matou a mulher usando as próprias mãos para sufocá-la até a morte
  • Roberto teria relatado que matou a mulher usando as próprias mãos para sufocá-la até a morte
  • Roberto teria relatado que matou a mulher usando as próprias mãos para sufocá-la até a morte
  • Roberto teria relatado que matou a mulher usando as próprias mãos para sufocá-la até a morte

Roberto Tobias Antunes, 30 anos, preso na manhã deste domingo (18) por feminicídio, após matar a companheira Karina da Silva Cunha, 30 anos, deixou corpo da vítima por dois dias dentro da casa onde moravam. O crime teria acontecido na madrugada de sexta-feira (16).

Conforme o site JP News, o corpo da mulher foi encontrado em estado de putrefação, dentro da residência do casal, na rua Rio Branco, bairro Itamaraty, região sul da cidade. Karina vivia há três meses com o autor confesso do feminicídio.

Ela teria sido morta asfixiada pelo marido e o corpo deixado sobre uma cama durante todos esses dias. O caso só foi descoberto, após Roberto ter ligado para a mãe, que mora no Paraguai, de onde ele seria natural.

Ele confessou o crime para a genitora, na iminência de fugir. A mãe, no entanto, teria ligado para alguns conhecidos em Três Lagoas, que denunciaram anonimamente à Polícia Militar. 

No local os militares da Rádio Patrulha, encontraram Roberto conversando com uma moça na frente da casa e foi feito a abordagem. Roberto levou os militares até o corpo, onde após a constatação do feminicídio, foi dada voz de prisão ao criminoso e isolado o local, até a chegada da Polícia Civil, Polícia Científica e funerária de plantão. 

Roberto teria relatado que matou a mulher usando as próprias mãos para sufocá-la até a morte e, desde o crime, permaneceu no local. Ele foi preso em flagrante por feminicídio qualificado e foi levado para à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).

Durante o momento em que a polícia esteve no local, nenhum familiar de Karina esteve no local e não foi localizado documentos da vítima que pudessem auxiliar na confirmação da identificação ou formas que pudessem fazer a Polícia Civil entrar em contato com a família. 

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