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Polícia

09/09/2016 16:43

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Após renúncia de Olarte, Coffee Break vai ser julgada na primeira instância

Bonassini determinou o envio da denúncia para primeira instância por ainda estar no início

O desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva determinou o envio da denúncia criminal referente a Operação Coffee Break para a primeira instância. A decisão ocorre devido a renuncia do ex-vice-prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte. O Ministério Público Estadual denunciou 24 pessoas por suposta esquema de compra de votos por supostas vantagens ilícitas para cassar o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal.

Bonassini destacou que cabia ao Tribunal de Justiça para processar a denúncia pelo fato de Gilmar Olarte ser prefeito de Campo Grande e detentor de foro privilegiado por prerrogativa da função.

O desembargador explica que como a ação ainda está no inicio a legislação permite que a ação seja encaminhada para tramitar na primeira estância. Bonassini indeferiu pedido semelhante referente ao processo referente a Operação Adna. “De tal maneira, assim que a Câmara Municipal oficiar ao Juízo, informando sobre a concretização da renúncia, dever-se-á cancelar a distribuição e remeter o presente feito à primeira instância, a fim de ser redistribuído a um dos juízes criminais da comarca de Campo Grande, a quem caberá analisar os pedidos pendentes de apreciação e dar prosseguimento ao feito na forma legal”, conclui o despacho.

 ?O pedido para que o processo tramite na 1º instância da Justiça Estadual foi impetrado pela defesa de Gilmar, que continua 'atrás das grades', cumprindo prisão preventiva no  Presídio de Trânsito, desde 16 de agosto quando foi deflagrada a Operação Pecúnia, que investiga suposto esquema de lavagem de dinheiro obtido de maneira ilícita através da compra de imóveis em nome de laranjas pelo casal Olarte.

A carta de renúncia de Gilmar Olarte foi lida ontem durante sessão ordinária da Câmara Municipal, com objetivo de buscar alternativas para que tanto ele, como a esposa Andreia Olarte, presa na sede do Garras, deixem a prisão.

Denúncia ao Tribunal de Justiça

A PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça) entregou denúncia contra 24 pessoas, por suposta participação em esquema criminoso para cassar o prefeito Alcides Bernal (PP). Na lista elaborada pelo Ministério Público Estadual, com base em investigações conduzidas por força-tarefa especial e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), figuram políticos, empresários e servidores públicos.

Entre os nomes de maior destaque está o ex-governador André Puccinelli (PMDB), o prefeito afastado Gilmar Antunes Olarte (PROS) e o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PTB). Também constam na denúncia o procurador da Câmara Municipal André Scaff, os empresários João Baird, João Amorim, Fabio Machinski e Carlos Naegele.

Foram indiciados ainda o ex-presidente da Câmara Municipal, vereador Mario Cesar (PMDB), Flavio Cesar (PSDB), Eduardo Romero (Rede), Gilmar da Cruz (PRB), Otávio Trad (PTB), Paulo Siufi (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Jamal Salem (PR), Waldecy Chocolate (PTB), João Rocha (PSDB), Edson Shimabukuro (PTB), Edil Albuquerque (PTB), Carlão Borges (PSB), e o ex-vereador Alceu Bueno.

Também constam na lista os empresários Luiz Pedro Guimarães e Raimundo Nonato, responsáveis por apresentar a denúncia que culminou na cassação de Alcides Bernal. 

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