Durante as investigações preliminares sobre a morte de Gedeon Fernando Martínez da Silva, de 12 anos, na noite deste sábado (25), em Campo Grande, a delegada Karen Viana de Queiroz, da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), explicou que arma apreendida estava com o registro vencido.
Segundo as informações da delegada, o avô, de 59 anos, é quem seria proprietário da arma, já que trabalha como vigia. No entanto, ele pode responder por esse ato administrativo.
O avô, inclusive, ainda não compareceu na delegacia para prestar esclarecimentos, tampouco estava no local onde aconteceu os fatos, que foi no bairro Coophavila. Conforme consta no boletim de ocorrência, um advogado orientou que o homem se apresentasse em outro momento.
Sobre o fato em si, a delegada espera pelos laudos e exames do local. "A gente só vai conseguir constatar com a dinâmica dos fatos após a elaboração do laudo pericial condizente com o exame de local", disse.
A princípio, a morte foi registrada como morte a esclarecer, mas pode ter sido causada por um tiro acidental, de acordo com o relatada por Karen Viana.
O caso
Gedeon ficou trancado por um momento no quarto do avô, quando os familiares escutaram o barulho de tiro e rapidamente foram até o cômodo. Foi necessário arrombar a porta e o tio encontrou a criança caída próximo à cama.
Ele chegou a ser socorrido e encaminhado para o Hospital Regional, mas devido ao ferimento na cabeça, não suportou e faleceu.
Ainda segundo informações do registro policial, tratado como morte a esclarecer, o tiro atingiu o lado esquerdo do rosto, transfixando a cabeça e saindo do lado direito.
O caso ainda está sendo investigado e deverá ser encaminhado para a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).