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Polícia

16/05/2020 09:30

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Assassino confesso, Cleber é comparado a serial killer do Danúbio Azul pela polícia

Acusado de matar idoso para morar na casa dele, Cleber confessou mais quatro assassinatos

Titular da Delegacia Especializada em Homicídios, Carlos Delano compara Cleber de Souza Carvalho, 43 anos, ao serial killer do bairro Danúbio Azul, Luiz Alves Martins Filho, o ‘Nando'.

Segundo ele, ainda não é possível determinar por completo o perfil das vítimas de Cleber, mas a frieza é semelhante à do assassino que se considerava ‘justiceiro’.

Cleber foi preso na madrugada de ontem (15), pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar, no bairro Campo Belo, em Campo Grande. Ele estava escondido na casa de parentes.

De acordo com o delegado Carlos Delano, o acusado de assassinar José Leonel Ferreira para morar na casa dele, confessou mais quatro outros crimes.

A primeira vítima foi identificada como José Jesus de Souza, 45 anos, que estava desaparecido desde fevereiro. Natural da Bahia, ele não tinha família na Capital. Já a segunda seria Roberto Geraldo Clariano, 50 anos, que desapareceu em 2018. Mais corpos estão sendo revelados.

Serial killer do Danúbio Azul

Alvo de comparação com Cleber, Nando é apontado como chefe de uma quadrilha que explorava sexualmente viciados em drogas e, mesmo depois de preso, ele não se arrepende dos homicídios.

Ele desova os corpos das vítimas em um terreno localizado no Jardim Veraneio, região do Parque dos Poderes, bairro próximo onde os suspeitos moravam.

À época, a delegada Aline Gonçalves Sinnott Lopes, da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), disse que nunca tinha investigado algo tão 'macabro', envolvendo tantas mortes.

"Em nenhum momento o Nando se arrepende dos crimes, ele é uma pessoa muito inteligente. Afinal, ele conseguiu manipular todo bairro por quatro anos. Os comparsas do Luiz dizem que ele ia todos os dias até o local onde enterrou as vítimas e olhava para o horizonte como se aquilo fosse o troféu dele. Não sente arrependimento e tenta desvalorizar as vítimas", contou.

Aline explicou que todas as vítimas mortas e desaparecidas eram usuárias de drogas e suspeitas de cometerem alguns furtos pelo bairro, crimes que Nando, em seu depoimento, disse não aceitar. Ele se considerava um 'justiceiro', matando com as próprias mãos.

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